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Casey Neistat || Créditos: Getty Images
Casey Neistat || Créditos: Getty Images

Um dos maiores nomes do Youtube, Casey Neistat fechou um acordo multimilionária com a CNN há pouco mais de seis meses com a promessa de se tornar um dos maiores nomes do canal de notícias. Mas o que aconteceu desde então foi algo bem diferente… Recapitulando: em junho de 2017 Neistat vendeu para a CNN o aplicativo de vídeo
messaging “Beme”, que havia cofundado no começo do ano com o colega Matt Hackett, em um negócio de US$ 25 milhões (R$ 78,7 milhões), e de quebra ainda assinou com a rede americana para participar da produção de programas voltados aos millennials, o público alvo dele na internet e o mais desejado atualmente pelos anunciantes.

O problema é que, apesar de ter sido bastante celebrada na época, quando chegou a ser chamada de “revolucionária”, a parceria não vingou, já que Neistat raramente aparecia nas atrações que bolou para a telinha e que, em razão disso, acabaram passando despercebidas. Conflitos internos sobre questões criativas também renderam dores de cabeça a ambas as partes, e a solução foi cada uma seguir seu caminho. “Esse é o fim de um capítulo para mim e estou muito triste”, Neistat contou em um vídeo que publicou na noite de quinta-feira e que, por ironia, já é um sucesso, com mais de 1,2 milhão de visualizações.

Em tempo: o nome de Neistat, que já foi comparado ao escritor Dr. Seuss pela revista “Hollywood Reporter”, chegou aos ouvidos de Jeff Zucker, o chefão da CNN, por meio de um dos filhos dele, que é fã do youtuber. No Festival de Cannes do ano passado o executivo até 0 elogiou publicamente, durante um painel do qual participou sobre o futuro da televisão e a influência nesta das plataformas de vídeo e streaming online. (Por Anderson Antunes)

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Abaixo, o vídeo no qual Neistat explica os motivos por trás do fim da parceria com a CNN:

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