Publicidade
Henri Zylbertein, da Serendipidade, Xuxa e Paulo Morais, sócio da Espaço Laser / Crédito: Torin Zanette
Henri Zylberstajn, da Serendipidade, Xuxa e Paulo Morais / Crédito: Torin Zanette

Na última terça, Xuxa participou de um bate-papo para um grupo de 150 convidados sobre inclusão infantil. O evento é parte das atividades de divulgação e captação de recursos da ONG Serendipidade. Durante a conversa, a apresentadora falou sobre a sua missão e defendeu a bandeira levantada pela ONG: “Nossas leis não protegem essas crianças. A gente não pode mais ter escolas em que a cadeira de rodas não passa na porta, que não têm rampa, ninguém que fale libras, onde não têm um apoiador para quem é cego, uma professora preparada para lidar com um aluno autista”, lamentou.

O Serendipidade impacta atualmente mais de 16 mil pessoas e surgiu há um ano e meio a partir do engajamento do casal Marina e Henri Zylberstajn, logo após o nascimento do filho Pedro (o Pepo), diagnosticado com síndrome de Down. Para abordar o assunto, criaram a conta @PepoZylber no Instagram, onde dividem a nova rotina familiar.

O perfil viralizou e hoje tem mais de 100 mil seguidores. Dentre as iniciativas do Serendipidade estão os projetos Laços, Iniciação Esportiva e Envelhecimento. O Laços atua para acolher pais e mães ao longo da gestação ou no momento do nascimento dos filhos com Síndrome de Down. “Infelizmente, a maioria das pessoas só se preocupa com a causa quando são atingidos pessoalmente, quando tem alguém na família com alguma necessidade. A gente tem que exigir isso como sociedade, não se preocupar só quando está na nossa casa”, alertou Xuxa.

Além dos projetos proprietários, o Serendipidade apoia programas de entidades como Turma do Jiló, APAE-SP, CENHA, ADERE, Friendship Circle, Apoie, Simbora Gente, Associação Paradesportiva Jr e Alma de Batera, entre outras. “O Serendipidade foi criado com a intenção de quebrar tabus ainda existentes no universo da diversidade. Queremos mostrar os benefícios que a convivência com a inclusão oferece a todos que com ela se envolvem”, finaliza Henri Zylberstajn.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter