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Coletivo Alagoas traz o nordeste para o Minas Trend // Divulgação

A diversidade deu o tom na passarela do Coletivo Alagoas, formado por 11 marcas que são referência em vestuário e acessórios no Estado. Sob a direção do stylist Davi Leite, o desfile reuniu variados segmentos – moda praia, plus size, joias, bijuterias e roupas casuais – todos pautados numa única estética: o artesanato. A Ilha do Ferro, povoado de 500 habitantes, no sertão alagoano, serviu de inspiração. As peculiaridades e simplicidade do lugar, conhecido como reduto de arte e criatividade, foram realçadas na passarela por adereços carregados nas mãos, ou por turbantes sustentando bacias de roupa na cabeça das modelos.

Um dos destaques da apresentação, o bordado boa noite, técnica desenvolvida com exclusividade por mulheres da Ilha do Ferro, recobriu com desenhos de flores vestidos, saias, bolsas, estolas e pelerines de Sandra Cavalcante.
Primeira marca plus size a se apresentar na passarela do outono/inverno 2020 do Minas Trend, a Maneka não só mostrou sua vertente inclusiva, como apresentou peças confortáveis mescladas com maiôs da marca Aquas Beachwear e bolsas de palha de Alana Tenório.

Outro ponto forte do desfile foram os colares que misturaram couro, cristais, madeira, contas de vidro, latão e fibras naturais. Os acessórios do Ateliê Criar se assemelham a golas e incrementaram looks com túnicas e xales de renda filé. Já conchas e outros elementos marinhos foram incrustados nas peças de Endy Mesquita.

Desde sua estreia na edição de inverno 2019, quando se destacou nas passarelas do Minas Trend, o Coletivo Alagoas apresenta a cultura alagoana por meio de suas coleções. Associados do Sindivest (Sindicato das Indústrias do Vestuário, da Confecção de Roupas Íntimas e da Fabricação de Bijuterias e de Joalheria do Estado de Alagoas),
estilistas e designers já trouxeram à semana de moda mineira as belas lagoas da terra natal e, na última edição de primavera-verão 2020, o Coletivo teve como inspiração o livro ‘Vidas Secas’ de Graciliano Ramos.

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