Publicidade
Paola Carosella, Fernanda Imamura e Léo Lins / Crédito: Instagram

Recentemente, Paola Carosella foi acusada de gordofobia pelos usuários do Twitter. A chef de cozinha fez comentários sobre comidas ultraprocessadas e foi questionada sobre mau uso da palavra ‘obeso’ no contexto em que se referiu. “Já tentou agroecologia? Comida de verdade? Feita por pessoas? Agricultura local? Comida que respeita a cultura? Comida que respeita biomas? Que respeita pessoas? Que não produz miséria? Aquela saudável, que não nos deixa obesos”, escreveu Paola. Imediatamente, ela foi bombardeada por críticas. “Não entendo porque não parar ali, em comida que não produz miséria. Quem fala sobre alimentação saudável precisa ter o cuidado redobrado de não reforçar estereótipos, como o de que pessoas gordas existem em tais corpos porque não comem comida saudável”, escreveu uma internauta.

E quem reforçou o “cancelamento” de Paola Carosella na web foi a nutricionista Fernanda Imamura, que defende uma nutrição mais gentil e sem dietas radicais, e levantou uma grande discussão sobre o tema nas redes sociais, em que é bastante ativa e tem mais de 22 mil seguidores no Twitter. Agora, a profissional denunciou outro perfil que tem feito posts gordofóbico: o de Léo Lins, que define a sua comédia como ‘humor negro’, termo já muito discutido e totalmente condenado por ser racista.

Fernanda postou em sua conta no microblog prints de posts de Léo Lins em que ele promove um discurso de ódio contra pessoas gordas: “Muitas pessoas gordas estão enviando mensagens para os locais aonde vou me apresentar. O show vai ser num drive-in e a dúvida é: uma pessoa de 300kg conta como um veículo e pode  ir sem o carro?”, escreveu Léo em um post em que julga tratar gordofobia como piada.

Após o post de Fernanda, diversos seguidores foram até a conta do “humorista” para questioná-lo sobre o assunto, além de denunciá-lo: “Isso deveria ser engraçado?”, disse uma usuária do Instagram. “Esse conceito de ‘Bullyng Arte’ que o senhor tenta propor. Isso sim é uma piada pronta. Tá feio”, comentou Gloria Groove. Até o momento, ele não respondeu aos comentários e também não tirou a publicação do ar.

Vale ressaltar que existe um movimento essencial de aceitação do corpo na sociedade – muito disseminado na internet -, e que busca acabar com o conceito de beleza em que apenas o corpo magro é considerado “bonito”, que foi criado nas últimas décadas e causou diversos problemas de psicológicos e de autoestima, principalmente nas mulheres. O objetivo dessa proposta é mostrar a importância de exaltar e respeitar todos os tipos de corpos.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter