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Como será após o coronavírus? || Créditos: Divulgação/Pixabay
Como será após o coronavírus? || Créditos: Divulgação/Pixabay

A pandemia do novo coronavírus transformou o mundo e, para identificar quais mudanças ocorrerão na próxima década, a Ernst & Young (EY) divulgou nesta quinta-feira um estudo sobre quais são as áreas estratégicas para inovação e investimentos mais promissoras após a pandemia de Covid-19. A ideia é mostrar quais serão os desafios enfrentados no futuro e como as organizações podem vencê-los da melhor forma possível.

Descabornização – De acordo com o estudo, o mundo está assistindo ao surgimento de novas soluções para zerar as emissões de carbono. Entre os anos de 2009 e 2018, foram feitos mais de três mil pedidos de patentes relacionadas ao tema.

Guerra fria tecnológica – Segundo o levantamento, atualmente, empresas precisam se proteger contra ataques de malware e phishing, mas também com a desinformação armada e a falta de transparência. Por isso, o resultado pode ser uma economia cada vez mais fragmentada.

Economia comportamental – O comportamento das pessoas já se tornou uma mercadoria, como é o caso dos dados do consumidor. De acordo com o estudo, isso dará às empresas uma forma de influenciar e moldar o comportamento humano. Nos últimos cinco anos, os investimentos no setor já cresceram 146%, melhorando os instrumentos de persuasão.

Mídia sintética – Segundo o estudo, garantir autenticidade será crítico para manter a confiança de stakeholders, preservar a reputação da marca e impulsionar o desempenho dos negócios. Por isso, a mídia sintética está emergindo como um novo cyber risco para as empresas. Mesmo que ainda não exista uma série de deepfakes de alto perfil ou falsificação direcionadas ao setor privado, o levantamento crava que é preciso se preparar.

Futuro do pensamento – O estudo diz que a população está enfrentando, todos os dias, os efeitos dramáticos causados pelas mídias sociais e smartphones na vida das pessoas. Principalmente quando o assunto é o comportamento e a cognição. Por isso, novidades no mundo tecnológico fazem com que os usuários consigam medir e limitar a quantidade de tempo gasto nos dispositivos. Sendo assim, é preciso aumentar ainda mais esse nicho.

Trabalho e vida sem fronteiras – Com a pandemia, muitas pessoas enfrentaram o desafio de demarcar os espaços pessoais e profissionais dentro de casa. Além disso, a população também passou a ter que lidar com o desaparecimento dos deslocamentos. Para o estudo, questões como as novas rotinas diárias precisam ser levadas em consideração quando o assunto é o futuro do trabalho virtual.

Microbiomas – No ano de 2019, foram investidos mais de US$ 600 milhões em startups que buscam soluções de microbiomas relacionadas ao clima e à agricultura. Micróbios são usados em vários processos, como é o caso dos antibióticos, por exemplo. No entanto, com o surgimento de várias ferramentas é possível aproveitar as potencialidades deles.

Biologia sintética – Ferramentas de biologia sintética estão sendo implementadas de forma rápida, por conta do coronavírus. O primeiro sequenciamento de genoma humano, por exemplo, precisou de 13 anos e US$ 3 bilhões. Atualmente, é preciso apenas uma semana e US$ 600. Sendo assim, após a pandemia, a tendência é que a área cresça e se desenvolva cada vez mais. (Giorgia Cavicchioli)

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