Publicidade
Edemar Cid Ferreira e o ensaio de ‘Operários’ de Tarsila do Amaral || Créditos: Reprodução
Edemar Cid Ferreira e o ensaio de ‘Operários’ de Tarsila do Amaral || Créditos: Reprodução

A segunda-feira foi pra lá de agitada no mercado de arte brasileiro. O primeiro dia de leilão, dos 10 previstos, das mais de duas mil obras que pertenciam a Edemar Cid Ferreira foi o maior alvoroço. Os preços extrapolaram em várias vezes o que estava previsto inicialmente. Rolou a maior disputa.

Por decisão judicial, a venda é de parte da coleção que pertencia a Edemar e que está sob a guarda do Museu de Arte Contemporânea da USP (MAC). Para ter ideia, um estudo de 1933 de Tarsila Amaral, que anos depois viraria o quadro “Operários” e se tornaria um de seus trabalhos mais importantes, tinha o lance inicial estipulado em R$32 mil e foi arrematado por R$1,2 milhão. Já “Primeiras Núpcias”, escultura de Tunga, foi vendida por mais de R$ 1 milhão e “O Muro”, obra de Cildo Meireles datada dos anos 1980, foi arrematada nada menos do que R$1,3 milhão, sendo que o valor inicial era de R$ 20 mil. Mas, não se assuste, as obras estavam com os preços abaixo do que valem atualmente, já que as avaliações foram feitas há 15 anos.

O total arrecadado superou os R$16 milhões – a estimativa inicial era conseguir levantar o valor de R$10 milhões – , com pagamentos realizados à vista e depositados na conta da massa falida do Banco Santos. O objetivo do leilão, que se estende até o dia 2 de outubro, é arrecadar fundos para pagamento dos credores, sendo que 5% do total vai para o leiloeiro.

O banqueiro tentou cancelar o leilão na justiça alegando que as obras deveriam ficar definitivamente no MAC e assim evitar a um esquartejamento da coleção, o que segundo o pedido, diminuiria o valor do conjunto. Mas, o pedido foi negado. O Banco Santos faliu em 2005 com dívidas de R$3 bilhões. Ainda falta pagar cerca de R$1,2 bilhão aos credores.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter