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‘Garota, mulher, outras’ é considerado um marco da ficção britânica. O romance causou furor quando publicado: venceu o Booker Prize em 2019, foi aclamado por nomes como Barack Obama, Roxane Gay, Ali Smith e Tom Stoppard, e incluído nas listas de melhores livros do ano por veículos como The Guardian, Time, The Washington Post e The New Yorker. A obra da anglo-nigeriana Bernardine Evaristo, lançada por aqui pela Companhia das Letras, surpreende por ter um formato nada convencional: um gênero híbrido, composto de versos livres e sem pontos-finais, que prende o leitor da primeira à última página.

Histórias de 12 personagens têm como pano de fundo uma Londres dividida e hostil, logo depois da votação do Brexit: um lugar onde as pessoas lutam para sobreviver, sem que as suas necessidades sejam atendidas e sem que sejam ouvidas. Nesse ambiente opressor, as vozes do livro formam um coro e levantam reflexões poderosas sobre machismo, racismo e estrutura da sociedade. Para ler já!

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