Publicidade
Marco Nanini
Marco Nanini

Um problema que tem sido mais comum do que se imagina nesses tempos de pandemia é a depressão. Mais um efeito colateral da Covid-19. Afinal de contas, não tá fácil para ninguém lidar com a triste realidade pela qual estamos passando há mais de um ano. Foi o que aconteceu com Marco Nanini. O ator teve Covid-19 logo no início do isolamento social, mas com sintomas leves. Infelizmente com a cabeça não foi assim. Aos 72 anos, Nanini revelou ter passado por uma “depressão profunda”.

“Tenho uma depressão que vai e volta, e desta vez foi profunda. Via TV e ficava arrasado, as pessoas morrendo, as imagens dos lugares que eu frequentava, os restaurantes, os teatros, tudo fechado. Também a falta de convívio com o povo da cultura foi um baque. Sem conviver, a gente não se ouve, não se conecta. Do ponto de vista individual é triste e para a cultura, um problema. Aliás, ela nunca foi tão maltratada como agora. Me espanta que, no meio disso tudo, com a pandemia ainda nos assombrando, as pessoas consigam ir para a rua dançar e fazer festa”, disse ele em entrevista à Veja Rio.

Mas Nanini conseguiu superar esse momento difícil com trabalho e está na contagem regressiva para voltar aos palcos. O ator está prestes a estrear uma montagem diferenciada do clássico “As cadeiras”, de Eugène Ionesco. Tudo online, como mandam os novos tempos.

Ele e Camila Amado dividem cena revestidos por uma bolha de plástico,  protegidos da pandemia do coronavírus, e criando um paralelo com a obra, que narra a preparação de um encontro para revelar uma grande descoberta: o sentido da vida. A peça foi filmada e será disponibilizada como um média metragem. A direção é assinada por Fernando Libonati, marido, produtor e sócio de Marco Nanini no Galpão Gamboa e do Reduto, em Botafogo.

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter