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“A Metade Perdida” é uma verdadeira avalanche. Desde que foi lançada, durante os protestos pelo assassinato de George Floyd, em junho de 2020, nos Estados Unidos, a obra de Brit Bennett arrebatou o público e se transformou em best-seller instantâneo. Agora, menos de um ano depois da data de lançamento, o livro já é considerado referência quando se fala em racismo, colorismo e passabilidade – a capacidade de uma pessoa se passar como membro de uma categoria identitária diferente da sua -, e deve ganhar em breve adaptação para as telas em minissérie da HBO.

Com a potência de um romance que trata a questão racial em uma comunidade de pessoas negras obcecadas por terem uma pele cada vez mais clara, “A Metade Perdida”  foi alçado pela crítica literária norte-americana ao patamar de livros icônicos de uma época. A obra ainda foi apontada pelo jornal britânico The Guardian como “um testemunho dos poderes de redenção da comunidade, das conexões e de olhar para além de si”. A história emocionante criada por Bennett e que acaba de ser lançada por aqui pela Intrínseca surpreende ao tirar do lugar-comum o debate sobre o preconceito racial. Para ler já!

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