Publicidade
Com direção de Priscila Lima, o longa de formato inovador “Hoje não é um bom dia” ganha data de estreia || Créditos: Divulgação

Durante o isolamento social, uma chamada de vídeo é aberta por duas mulheres que iniciam uma conversa de tom erótico. Rapidamente, o clima do encontro muda quando uma delas assume ter um vídeo íntimo da outra. O desenrolar desta história é o que a plateia virtual de “Hoje não é um bom dia” vai poder acompanhar a partir de 12 de junho, data de estreia da segunda temporada da tragicomédia dirigida pela carioca Priscila Lima, com elenco composto somente por mulheres.

Transmitido pelo Zoom, uma plataforma de videoconferências, o longa é um retrato provocador e bem humorado das interações humanas em tempos de pandemia. Com formato para lá de inovador, o espetáculo é um filme ao vivo, com transmissão online, que explora bastante a técnica de Meisner, a qual Priscila é especialista e que consiste em trabalhar o improviso muito presente nas apresentações.

Através de uma sequência desesperada de chamadas de vídeo, o filme expõe as inseguranças e a falta de empatia entre um grupo de mulheres e, acaba tratando de temas como feminismo e sororidade. “Estamos vivendo um momento de sobrevivência, é cada um por si. O problema é que não estamos lutando para sobreviver enquanto sociedade, mas individualmente.  Em ‘Hoje não é um bom dia’, mostramos que isso acarreta relações abusivas de todos os lados, até entre as mulheres, mesmo em um momento em que falamos tanto que precisamos estar juntas”, comenta a diretora.

Desenvolvido ao longo de seis meses com a ajuda do dramaturgo João Maia, o filme ao vivo retorna com sua segunda temporada, entre 12 e 27 de junho, e conta com elenco e história renovados depois do sucesso da primeira edição em 2020. Aos interessados, os espetáculos online acontecem aos sábados e domingos, às 20h, e os ingressos estão disponíveis a partir de R$15.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter