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Lupin || Créditos: Divulgação
Lupin || Créditos: Divulgação

A primeira temporada de Lupin, série da Netflix que tem a trama inspirada nas icônicas histórias do personagem criado em 1905 pelo escritor francês Maurice Leblanc, deixa os telespectadores com uma incógnita nos 10 minutos finais do último capítulo. Sem “remember”, a segunda responde os questionamentos que ficaram no ar e, para quem está com a história ainda fresca na memória, a compreensão é imediata.

Se nos primeiros episódios, a ideia foi contar as motivações do protagonista Assane Diop (Omar Sy) para entrar no mundo do “crime”, além do passado e presente de sua família, a continuação da série retrata as ações dele que envolvem, principalmente, o filho e a ex-mulher. A busca de Assane por vingança contra seu poderoso inimigo Hubert Pellegrini (Hervé Pierre) é incessante. Nessa nova aventura, Assane não tem brecha para erros. Ele está sempre sob pressão e precisando tomar decisões imediatas.

Além de ‘Arsène Lupin’, a parte 2 faz referências a outras obras de Leblanc como ‘A Mulher Loura e ‘A Lâmpada Judaica’, introduzindo o maior rival do ladrão de casacas: o detetive Herlock Sholmes (sim, Leblanc faz uma referência grosseira ao mais famoso detetive do mundo, Sherlock Holmes).

A série continua com as cenas milagrosas em que Assane consegue se livrar de situações impossíveis, mas é isso que dá o tom de diversão. E, apesar de alguns cortes e trocas de câmera que podem deixar tudo muito movimentado e com uma leve alteração de fotografia, a série mantém a qualidade de produção. Mais uma vez, o ator Omar Sy surge impecável na interpretação e nos faz amar o anti-herói. Aliás, o mesmo já confirmou que a parte 3 de Lupin vem aí. Ainda em tempos de isolamento social, é uma ótima pedida para maratonar. Confira o trailer. (por Bruna Muffin)

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