Publicidade
Marina Saleme by Edouard Fraipont_Arquivo Pessoal
Edouard Fraipont/Arquivo Pessoal

Desde então, a artista desenhou essa mesma mulher incansavelmente. Começou pelas páginas de cadernos e, então, percebeu que as folhas, descoladas do bloco e posicionadas lado a lado, formavam uma grande instalação. “Com a pandemia, o trabalho ganhou um sentido mais forte. O que poderia ser visto como uma figura de linguagem, uma multidão de pessoas sozinhas, virou uma realidade, com todos apartados uns dos outros”, explica ela.

Os dois anos de trabalho foram mostrados na Galeria Luisa Strina, em São Paulo, que somam mais de mil desenhos, mas Marina não parou por aí: “Ainda não desapeguei. Continuo desenhando essa figura, me parece que sempre falta”.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter