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Elba Ramalho
Divulgação

Aos 70 anos de idade e 42 de carreira, Elba Ramalho está cheia de energia e pronta para celebrar o seu legado, com direito a indicação ao Grammy Latino 2021 na categoria “Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa” com o disco “Eu e Vocês”, lançado em novembro de 2020, e parcerias com Fagner e o padre Fábio de Melo. Em entrevista ao Glamurama, a artista comenta que está cheia de planos depois do avanço da vacinação, entre eles uma live no próximo dia 29 de outubro, a partir das 20h, diretamente do palco do Teatro Bradesco.

  • Você está concorrendo ao Grammy Latino junto com Caetano Veloso e Barões da Pisadinha. Qual a sensação de estar ao lado de um ícone da música, assim como você, e um novo fenômeno?

  • Eu não faço discos para ganhar prêmios. É claro que o reconhecimento é gratificante, mas desta vez é muito mais especial. É a minha sexta indicação ao Grammy e este álbum foi produzido pelo meu filho Luã e gravado em casa durante a pandemia. Neste trabalho, contei com a presença de todos os meus filhos em uma das faixas. Estar indicada ao lado de colegas tão talentosos é uma honra. Caetano é padrinho do Luã, que acabou de me dar minha primeira netinha. A vida se renova, a música se renova com novos artistas, surgem novas tendências e me sinto privilegiada por fazer parte disso tudo.

  • Como está sendo comemorar 40 anos de carreira, mesmo com certo atraso?

  • Na verdade já são 42 anos desde o meu primeiro disco, gravado em 1979. Eu não pensava em ser cantora, mas sabia que iria viver da minha arte, já que minha carreira como atriz estava em ascensão. O destino quis que eu me tornasse cantora por meio do teatro . Veio a pandemia e não tive uma celebração de fato dos 40 anos. Sigo fazendo o que gosto: levar alegria com o meu canto. Imagine que eu passei boa parte da minha vida em cima do palco e ficar afastada foi necessário, mas muito difícil. É no palco que me sinto mais viva, que troco boas energias com a plateia. Até hoje tem o friozinho na barriga, a mão fica fria, o “xixi fora de hora”, mas quando o show vai começar tudo se transforma. Me sinto realizada.

  • Há projetos em andamento? Pode dar alguns spoilers?

  • Definitivamente, sim. Tenho muitos projetos em andamento e um deles é um disco que eu e Fagner estamos gravando juntos em homenagem ao mestre Gonzagão, que foi adiado em função da pandemia e poderá ser ouvido e visto no final do ano em um espetáculo grandioso chamado “Concerto da Amizade”. Além de parceria com o Padre Fábio de Melo e a Orquestra Villa Lobos cantando clássicos da MPB.

  • Pretende voltar com o projeto “Elba convida”,  em Trancoso?

  • Espero que sim! Estarei em Trancoso e pretendo retomar o projeto “Elba Convida” se as normas e regras sanitárias permitirem. As expectativas são boas, estamos retomando nossas atividades aos poucos com alegria e responsabilidade. Recentemente fiz alguns shows em teatros com plateia reduzida e já é um começo.

  • O que podemos esperar da live no Teatro Bradesco?

  • Vai ser tudo de bom. O projeto chama “Raízes Brasileiras”, costumo dizer que tenho os pés fincados no chão e a cabeça aberta para o universo. Gosto de dividir o palco e vou receber artistas incríveis  e amigos queridos. Toni Garrido é uma presença constante no meu projeto em Trancoso, assim como Zeca Baleiro. Fagner é meu companheiro desde o tempo de Gonzaga, temos muitas passagens lindas em nossa trajetória. Vai ser um espetáculo muito rico, bonito e com números musicais realmente inéditos. Sou suspeita, mas arrisco dizer que será uma noite inesquecível.

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