De acessórios básicos a gadgets de alta tecnologia. Os fones de ouvido, que antigamente eram apenas um complemento do walkman e rádios portáteis, atualmente estão acoplados aos ouvidos das pessoas. Por seguirem o mercado dos smartphones, cada vez mais inteligentes e com funcionalidades diversas, entre eles, os aplicativos de música, os fones de ouvido foram repaginados e estão disponíveis em diversos tamanhos, cores, modelos, e com som praticamente perfeito.
Com a criação das plataformas de streaming, a evolução do acessório eletrônico fornece mais conforto, qualidade de som e customização. Com o consumidor cada vez mais atento à procedência do aparelho, a indústria musical começou uma corrida para ver quem fornece o melhor som, além de outras vantagens.
Eu ouvi briga por milhões?
Recentemente, o Apple Music incluiu um Áudio Espacial com suporte à tecnologia Dolby Atmos (áudio mais cristalino, que proporciona mais clareza sonora e som surround que cria a sensação de uma experiência 3D). De acordo com o serviço, a funcionalidade dá aos artistas a oportunidade de criar experiências auditivas envolventes para os fãs com um som “verdadeiramente multidimensional”. Oliver Schusser, vice-presidente do Apple Music, afirmou que essa é a maior melhoria de som promovida pela empresa.
“Ouvir uma música em Dolby Atmos é como mágica. A música vem de todos os cantos e soa de forma incrível. Agora estamos trazendo essa experiência verdadeiramente inovadora e envolvente para nossos ouvintes com músicas de seus artistas favoritos.”
Oliver Schusser
Sem defesa
O Spotify, que sofre uma tentativa de boicote e foi criticado por causa de um podcast em sua plataforma que dissemina fake news, também sofre por outros motivos. Conhecido defensor do som de alta fidelidade, o músico Neil Young acusou o serviço sueco de cortar a qualidade do áudio em 95%. Na ocasião, Young convidou os fãs para trocarem de streaming, escolhendo um serviço “que realmente se importe com a qualidade da música”. Neste ponto, o cantor mencionou o Apple Music, Amazon Music e Qobuz, que de acordo com o roqueiro são “empresas que apoiam a arte”, referindo-se com a melhor qualidade sonora.
“O Spotify toca a música do artista com 5% de sua qualidade e cobra como se isso fosse real.”
Neil Young
Para correr atrás do prejuízo, a plataforma vai lançar o tão esperado plano HiFi, sem perda de qualidade na transmissão. No começo do mês, o CEO da plataforma, Daniel Ek, confirmou que a empresa ainda não tem previsão para lançar o recurso devido a problemas de licenciamento.
Novidade do passado
Por conta de áudios elaborados, os álbuns antigos tem ganhado uma nova roupagem para fornecer uma melhor experiência aos ouvidos. Afinal de contas, obras clássicas e icônicas merecem uma qualidade condizente com os tempos atuais. O álbum Sgt. Pepper’s, dos Beatles, será remixado para o áudio espacial no Apple Music. O produtor Giles Martin é o responsável por supervisionar os remixes e reedições dos clássicos dos britânicos em formato estéreo e surround.
Mercado acelerado
No seguimento dos fones de ouvido sem fio, a Apple, que é líder neste segmento, registrou em março de 2021, um total de 108,9 milhões de unidades de seus fones. Os números incluem a Beats do rapper Dr. Dre, comprada pela Apple em 2014 por US$ 3 bilhões (R$ 15 bilhões).
Para acompanhar o mercado aquecido, a Beats acaba de lançar o Beats Fit Pro. O fone possui até 27 horas de bateria, cancelamento ativo de ruído e áudio espacial com rastreamento dinâmico de cabeça. Para a campanha, a marca elegeu Bree Runway, Kaia Gerber, Vince Staples e Naomi Osaka. GLMRM já testou o fone recém-lançado no Brasil e garante que a alta qualidade, conforto e personalização do som são destaques deste lançamento.
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