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Guerra
Reprodução/Unsplash

O mundo está em choque e temeroso, o que os líderes ocidentais rezaram para não acontecer, aconteceu. A Rússia invadiu a Ucrânia iniciando uma guerra no leste europeu. As tensões na região não começaram agora. Na verdade, os laços entre os russos e ucranianos são mais profundos do que se imagina, pois ambos países além de outrora integrarem a União Soviética também compartilham laços étnico-culturais. Mas os problemas começaram quando a Ucrânia começou a se envolver mais com o ocidente, com a possibilidade de integrar tanto a Otan quanto a União Europeia, o que levou a Rússia a responder de maneira extrema.

A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) é uma aliança militar ocidental fundada em 1949 em decorrência ao Tratado do Atlântico Norte. Em torno de 30 países fazem parte, incluindo Estados Unidos, Canadá, França, Reino Unido entre outros. O contexto que a Otan surge é a Guerra Fria, que tinha como finalidade o combate ao socialismo e sua propaganda. Liderada pelos Estados Unidos, a Otan se colocou como forte oposição à União Soviética. Mesmo após o fim da Guerra Fria e da União Soviética, a Otan continua ativa – podemos pegar como exemplo sua atuação na guerra do Iraque em 2003.

O pano de fundo que desencadeia os conflitos atuais surge no final da Guerra Fria, quando líderes da Otan e dos Estados Unidos fazem uma promessa ao então líder da finada União Soviética, Mikhail Gorbatchov, de não expansão da Otan para leste europeu. A grande questão é que essa promessa foi feita apenas pelo que se chama “palavra de cavalheiros”, ou seja, boca a boca, nada foi assinado ou tornado ao menos oficial. A Otan se expandiu pelo leste europeu tendo países como a Lituânia sendo parte da aliança militar. O problema começa com a aproximação da Ucrânia à Otan, sendo considerada um país parceiro (não é um país que efetivamente é membro da organização, mas que mantém relações com a organização).

A entrada da Ucrânia na Otan é um perigo para a Rússia, pois seus maiores inimigos montando bases militares no seu vizinho espionando seu jardim é de fato algo que o presidente russo Vladimir Putin detestaria. Desde 2008, quando começou a se cogitar a entrada da Ucrânia na Otan, a Rússia já sinalizava desaprovação. Em 2021 a Rússia tentou negociar com a Otan e os Estados Unidos para que a Ucrânia não ingressasse na aliança militar. Contudo, a resposta que obtiveram foi basicamente um: “Cada País soberano é livre para tomar suas decisões, não se pode impor a vontade de um país sobre o outro”. Então, propositalmente as movimentações militares nas fronteiras da Rússia com a Ucrânia fizeram o mundo temer.

Ao que podemos então entender desse grande pano de fundo que tenta “justificar” as ações dos russos, o maior interesse de Putin é parar o ocidente e em hipótese alguma permitir que sejam instalados misseis norte americanos em suas fronteiras. Ainda há diversos outros motivos alegados pela Rússia e subentendidos com análise geopolítica mundial como o avanço do neonazismo na Ucrânia que trataremos nas próximas colunas.

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