Publicidade
Chico César e Zeca Baleiro

A Marina da Glória foi palco de grandes encontros musicais nos dias 12 e 13 de outubro, durante o Rio Jazz Fest 2024. O evento reuniu ícones da Música Popular Brasileira (MPB) com influências do jazz, proporcionando um diálogo rico entre esses dois estilos. O festival, produzido pela PECK, trouxe ao palco shows memoráveis, como o inédito de Marcelo D2 e Marcos Valle, além de apresentações que encantaram o público, como Barão Vermelho, Angela Ro Ro, Lenine e Martin Fondse, Chico César e Zeca Baleiro, e o show eletrizante de Alceu Valença.

No primeiro dia, sábado, o festival foi marcado pelas apresentações de Mart’nália e Paulinho Moska, seguidos por Lenine e o maestro holandês Martin Fondse, que trouxeram ao Rio o espetáculo “The Bridge”, já aclamado internacionalmente. O público vibrou com Pepeu Gomes e Sandra Sá, que deram um toque especial ao jazz com a introdução de um trio de metais.

No domingo, o destaque foi para o show inédito de Marcelo D2 e Marcos Valle, que emocionaram o público com uma fusão única entre o jazz, o rap e o samba moderno. Chico César e Zeca Baleiro também protagonizaram momentos de pura sinergia musical, celebrando uma parceria de 32 anos com canções do álbum “Ao Arrepio da Lei”. Encerrando o festival em grande estilo, Alceu Valença apresentou o espetáculo “Alceu dispor”, que manteve a plateia encantada até o último acorde.

Além das performances musicais, o Rio Jazz Fest se destacou por sua estrutura premium, com uma área de quase três mil metros quadrados, bares ágeis, lounges e camarotes exclusivos. A acessibilidade também foi uma prioridade, com estrutura adequada para pessoas com deficiência, incluindo intérprete de libras e uma sala de acolhimento para pessoas com transtorno do espectro autista.

O DJ Marcelinho da Lua foi responsável pela trilha sonora nos intervalos, trazendo sets especiais com suas pesquisas sobre a influência do jazz na música brasileira, completando a atmosfera do festival.

GLMRM mostra alguns cliques:

Fotos: Cristina Granato

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter