Publicidade

 

Refletir sobre a vida sempre vale a pena, especialmente quando está começando um ano novo. E como você sabe, existem várias maneiras para fazer isso: anotar as suas metas, fazer um retiro espiritual, ou então assistir ao documentário “Eu Maior”, que de uma certa forma te ajuda a fazer isso tudo ao mesmo tempo. O filme é uma série de entrevistas com personalidades brasileiras importantes – o filósofo Mario Sergio Cortella, o cronista Rubem Alves e a ex-ministra Marina Silva, entre outros –  que questionam qual é o sentido da vida e o que é a felicidade. Confira nossa entrevista com o codiretor do filme, Paulo Schultz.

Por que você escolheu fazer um filme sobre autoconhecimento? A ideia veio da ONG Do Bem, um projeto meu e dos meus irmãos, Fernando, Carlos e Marco Schultz, que tem por objetivo promover o bem-estar físico, mental, espiritual, social e ambiental do ser humano. Nós queríamos fazer um trabalho audiovisual baseado nesse projeto, e foi daí que surgiu a ideia de fazer o filme “Eu Maior”. Começamos a gravação em 2008 e finalizamos em 2013.

O filme tem uma visão voltada para uma religião ou doutrina específica? Conscientemente escolhemos evitar isso. Não queremos dizer às pessoas o que elas têm que pensar ou fazer. O objetivo é expandir a mente da população e ajudá-la a questionar as coisas. É por isso que entrevistamos personalidades diversas.

A população está cada vez menos interessada em questionar o propósito da vida?  Na minha opinião, eu acredito que seja o contrário. Cresceu o desejo de buscar e entender o propósito da vida, porque o acesso a informação está mais fácil. Além disso, a vida está muito acelerada [com todos os avanços tecnológicos], o que aumenta o desejo de ir além.”  

* “Eu Maior” foi dirigido por Paulo e Fernando Schultz e exibido em plataformas diversas, como Youtube, DVD e Blu-Ray, além do cinema. O filme foi lançado em novembro do ano passado e tem 90 minutos de duração. Os diretores utilizaram crowdfunding com incentivo fiscal para realizar o projeto. Confira o filme inteiro abaixo. 

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter