Publicidade

Depois do tumulto que causou ao chegar à Bienal, Lea T. foi direto para o backstage do desfile de inverno 2011 do estilista Alexandre Herchcovitch. Nosso papo começou com uma pergunta importante: como é apresentar o passaporte ainda com nome masculino aos funcionários do aeroporto que vêem uma pessoa com características femininas? "Não tem como tirar de letra. Na Itália é muito mais complicado, eles deturpam essa situação e acham que você é prostituta, mas sigo em frente e vamos pra próxima, não tem muito o que ser feito", contou.

* "Saí cedo do Brasil e não, ninguém entende o que aconteceu comigo. Só quem passa pelo que passei sabe o que é, mas, mesmo assim, ainda considero os brasileiros menos preconceituosos", e, neste ponto, a entrevista foi interrompida, porque o teor da conversa esbarrava com o que ela vai conversar com Oprah, em fevereiro.

* Com o tempo acabando, a pergunta que não quer calar é: porque Lea não sorri? "Eu nunca fui muito de fazer a linha Victoria’s Secret, que sorri e dá tchau. Eu tenho uma estética estranha, forte e andrógina. Me imagina sorrindo? Acho que fico ridícula", diverte-se, mas manda avisar que Tisci já chamou a atenção dela e disse para "começar a fazer mais caras alegres".

* Pra finalizar, queríamos saber como ela reagiu à saída de Carine Roitfeld da "Vogue" francesa. "Não posso dizer que somos amigas, mas temos um grande respeito uma pela outra. Carine me apoiou muito e é uma grande mulher. Quando ela saiu decidi que nunca mais vou fazer ‘Vogue’ francesa", sentenciou a modelo que balançou as estruturas do prédio da Bienal.

Lea T. no backastage do desfile de inverno 2011 de Alexandre Herchcovitch: só sorrisos!

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter