Publicidade
Aguinaldo Silva
O diretor Aguinaldo Silva

Glamurama foi bater um papo com Aguinaldo Silva, autor de “Império”, que estreia logo mais, nesta segunda-feira, na Globo. Sobre o crescimento do espaço de homossexuais no horário nobre, ele comentou: “Dizem que 10% da população é gay. Tenho 40 e poucos personagens e 4 homossexuais [entre eles os vividos por José Mayer e Paulo Betti]. Estou dentro da cota”.

* Ao ser perguntado se o motivo da baixa audiência de “Em Família” seria a falta de um vilão clássico… “O vilão é uma figura típica do folhetim. Sem vilão não tem novela. O pior de todos sou eu, que tenho que imaginar todas essas maldades. Fui visitar o cenário da casa da Cora e vi que colocaram uma escada lá, e eu nem pedi, mas claro que agora ela vai ter que jogar alguém de lá. De qualquer forma, novela é igual a jornal de ontem. Acaba e ninguém lembra mais. Eu esqueço dos meus personagens. Só lembro da Nazaré [interpretada por Renata Sorrah, em “Senhora do Destino”].

* É verdade que você coloca características suas nos personagens? “Sim. Me identifico muito com o papel do Rafael Cardoso, um nordestino muito pobre que vai se dar bem na vida. Gosto de dizer de onde vim e como estou agora. No papel do Alexandre Nero [protagonista], coloquei várias manias minhas como acordar bem cedo, fazer a própria cama e o café da manhã, mesmo sendo um milionário. Ter um império não dá mais tempo pra mim, mas gosto de joias, como ele. Coleciono. Não fica bem em homem, são peças femininas, algumas bem interessantes inclusive, mas adoro ter, polir, guardar. Faz parte do meu lazer.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter