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Bob Dylan
Reprodução/Instagram

No final de 2020, Bob Dylan foi notícia ao vender seu catálogo musical para a Sony em negócio estimado entre US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão) e US$ 400 milhões (R$ 2,14 bilhões). A venda incluía o direito à todas as músicas lançadas pelo cantor ao longe de sua carreira, mas deixava de fora o material musical jamais publicado por Dylan, mas não mais.

É que esses últimos trabalhos, que datam de 1961 para frente, foram vendidos pelo dono do megahit “Blowin’ in the Wind’, na semana passada, novamente para a Sony, e por estimados US$ 200 milhões (R$ 1,01 bilhão).

Muitos artistas de renome têm feito o mesmo que Dylan meio que colocou na moda há dois anos, mas nenhum deles até agora embolsou tanto dinheiro por suas músicas. Aos 81 anos e com fortuna estimada em US$ 500 milhões (R$ 2,68 bilhões), Dylan estaria se preparando para a aposentadoria, apesar de nem todo mundo acreditar nisso.

De qualquer forma, dinheiro certamente não lhe faltará daqui pra frente, o que não deixa de ser irônico, considerando que o vencedor do Nobel de Literatura em 2016 sempre teve um lado meio hippie, quase anticapitalista.

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