Publicidade
Príncipe Harry
Foto: DoD News Features, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

O Príncipe Harry revelou que queria acabar com a produção de ‘The Crown’, série dramática que retrata a Família Real desde o momento em que a Rainha Elizabeth II tomou posse da coroa em 1950, porque não queria de jeito nenhum ser retratado na obra da Netflix, informa o The Sun.

A notícia veio de Angela Levin, especialista na corte inglesa que está escrevendo a biografia sobre Harry. Em conversa com o príncipe, que aconteceu em meio ao Castelo de Kensington, Angela ficou surpresa ao ser questionada pelo próprio se já tinha assistido à série. Ao responder negativamente, ouviu dele: “Você precisa. Mas eu vou insistir para que a produção pare, pois eu não quero estar nela”.

Por mais que o príncipe caçula tenha tentado, a batalha foi em vão, já que a quinta temporada de ‘The Crown’ acabou de estrear e retrata a corte inglesa no decorrer da década de 1990, onde o ator Will Powell dá vida a Harry quando criança.

Lady Di em ‘The Crown’

Algumas cenas da nova temporada de ‘The Crown’ mostram Lady Di, interpretada por Elizabeth Debicki, entrando em uma limousine antes de seu acidente de carro em 1997. O episódio levantou críticas que rotularam os produtores como “sádicos e perversos”. No entanto, o elenco da obra saiu em defesa de Peter Morgan, criador da série, afirmando que eles ‘humanizaram a realeza’.

No artigo, Angela disse que chegou a pedir para Harry tomar alguma atitude em relação à exposição de sua mãe no programa, por mais que ele tenha um contrato milionário com a Netflix.

“Se Harry se se sente culpado, ele pode fazer algo a respeito”, disse a biógrafa. “Ele não pode ficar aí esperando que as pessoas o respeitem quando a Netflix está expondo sua mãe e ele não faz nada. Ele seria um herói se chutasse tudo para o alto”, finalizou.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter