Publicidade
Radiografia Dalton Paula
Foto: Joerg Lohse/Coleção MoMa

Antes de se tornar um artista reconhecido, com obras em instituições como o Museu de Arte Moderna de Nova York, Dalton Paula chegou a ser bombeiro. O artista, nascido em Brasília e criado em Goiânia, apesar de pintar desde cedo, escolheu a profissão por considerá-la mais segura. Ao participar de uma residência artística em Salvador, no entanto, conheceu a curadora Maria Montero, que abriu a Sé Galeria em 2014 tendo Dalton como primeiro nome representado.

Desde então, ele vem se destacando em inúmeras exposições com trabalhos que transitam em diversas linguagens – de pinturas a instalações e performances – e exploram o universo das religiões e das práticas afro-brasileiras.

As obras que passaram a integrar o acervo do MoMA utilizam a técnica da fotopintura, com óleo e folha de ouro sobre tela, para homenagear personalidades negras como Liberata, filha de pais escravizados, nascida no sul do Brasil colonial, que lutou para conseguir sua liberdade e a de seus filhos. E, para 2022, o artista já prepara uma individual na Pinacoteca de São Paulo.


Texto originalmente publicado na “Revista J.P” de outubro/novembro de 2021.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter