Publicidade
Zezé Motta
Foto: Divulgação/ Vinicius Bertoli

Para refletir sobre a participação e contribuição de compositores negros na música brasileira, Zezé Motta se reúne com Alaíde Costa e Eliana Pittman para apresentar o espetáculo “Pérolas Negras”, hoje (10), no Teatro Arthur Azevedo, em São Paulo. O show especial abrange um repertório amplo de gêneros e estilos diversos, de Cartola a Criolo, passando por Milton Nascimento, Candeia, Jorge Ben, Jhonny Alf e Martinho da Vila. Também foram incluídas no setlist músicas de Tim Maia, Djavan, Leci Brandão, Paulinho da Viola e Ataulfo Alves, entre outros.

Com 50 anos de carreira e mais de 10 discos lançados, Zezé fala ao GLMRM sobre a expectativa de pisar no palco em uma reunião pra lá de especial. “Muita emoção, porque, além de colegas de trabalho, são artistas que eu admiro muito desde sempre. E fora isso, tem a emoção do reencontro com a plateia depois desse momento tão delicado que vivemos”, disse ela, relembrando o período de isolamento causado pela Covid-19.

“O público pode esperar música brasileira da melhor qualidade. Escolhemos quase 20 compositores negros do nosso cancioneiro para homenagear: Paulinho da Viola, Milton Nascimento, Candeia, Dona Ivone Lara, Leci Brandão, Gilberto Gil e outras maravilhas”

O título do show (“Pérolas Negras”) é também nome de uma música muito especial de Luiz Melodia, que faleceu em 2017. “Ele é uma das minhas mais fortes referências musicais, tanto que eu tenho um disco inteiro dedicado à obra dele, e “Magrelinha”, que gravei no meu primeiro disco, é uma canção que eu nunca posso deixar de cantar. É muito bom ter a música dele sempre por perto de mim”, comenta Zezé.

A escolha das homenagens partiu do diretor e idealizador do espetáculo, Thiago Marques Luiz. “Ele se baseou também nos autores que fazem parte da história musical de cada uma de nós. Por exemplo, Luiz Melodia comigo, Johnny Alf com Alaíde, Martinho (da Vila) com a Eliana e aí por diante!”, entrega a cantora.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter