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Sem previsão para acabar, a quarentena aumenta o tempo que passamos em casa e transforma radicalmente as maneiras de consumir cultura. Sem cinemas, teatros e casas de shows à disposição, o que resta é descobrir o som e as palavras que talvez passassem batidos na pressa que dominava a vida antiga e se divertir, como der, ao lado deles

Por Pedro Alexandre Sanches para a revista J.P

Poesia no feminino Em 1976, a acadêmica, ensaísta e editora Heloísa Buarque de Hollanda compilou um livro batizado 26 Poetas Hoje, em que ajudou a revelar nomes como Waly Salomão e Ana Cristina Cesar. Depois de 45 anos, edita As 29 Poetas Hoje (Companhia das Letras), inteiramente dedicado a novas autoras mulheres, como Luz Ribeiro, Adelaide Ivánova, Jarid Arraes e Ana Frango Elétrico.

Luedji Luna Segundo álbum da baiana Luedji Luna, Bom Mesmo É Estar Debaixo d’Água mostra a cantora e compositora amadurecida e em estado de graça, em canções lancinantes, linha direta com a África e participação especial da escritora mineira Conceição Evaristo.

Tiganá Santana O compositor, cantor, instrumentista, poeta, produtor musical, diretor artístico, pesquisador, professor e tradutor baiano Tiganá Santana, 38 anos, tem canções gravadas por vários intérpretes brasileiros e soma cinco álbuns musicais lançados desde 2010. O mais novo chama-se Milagres e é todo centrado em reinterpretar temas do clássico disco Milagre dos Peixes (1973), de Milton Nascimento. Tiganá confirma a maestria como cantor, transformando em graves os incomparáveis agudos de Milton.

Afrocidade Da Bahia chega o grupo Afrocidade, com um primeiro trabalho de estúdio, um EP denominado Na Pista. Composto de rap, axé, funk, samba-reggae etc., o som da banda põe em foco a densa mistura afrofuturista que tem emanado da terra do axé, ao lado de gente como Larissa Luz, Luedji Luna e BaianaSystem.

Itamar Vieira Junior Vencedor do Prêmio Jabuti de melhor romance literário em 2020, Torto Arado (Todavia) introduz em maior escala o autor baiano Itamar Vieira Junior. A história gira em torno de duas irmãs na Chapada Diamantina e areja a literatura brasileira abordando temas engajados como servidão, patriarcalismo e luta agrária.

Luana Carvalho No ano passado, a cantora e compositora carioca Luana Carvalho lançou um miniálbum em homenagem à mãe, Beth Carvalho, com regravações entristecidas de seis canções interpretadas pela sambista. Agora, muda totalmente de direção em Segue o Baile, dedicado a abordar de modo pessoal, inteligente e respeitoso o universo do funk carioca.

Letrux Com três discos solos lançados (o mais recente é o rasgado Aos Prantos, de 2020), a carioca Letrux é já bem conhecida nos meios musicais. Mas o lado escritora aflora em Tudo Que Já Nadei (Planeta), que volta ao começo como autora de poemas – que mais tarde começou a musicar – e acrescenta a eles minicontos, crônicas e aforismos.

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Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

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