Publicidade
Agatha Moreira || Créditos: Reprodução
Agatha Moreira || Créditos: Reprodução

‘Verdades Secretas’, novela escrita por Walcyr Carrasco em 2015 será reprisada a partir de 24 de agosto na Globo – e ganhar continuação em 2022. Uma das tramas mais bem escritas dos últimos tempos – vencedora do Emmy Internacional em 2016 – teve como destaque Agatha Moreira, que viveu a mimada e inconsequente Giovanna, personagem que alavancou a carreira da atriz: “Foi uma obra muito especial, porque pude explorar um outro registro em cena, que, até então, eu não tinha tido a oportunidade. Foi a novela que fez com que as pessoas olhassem para o meu trabalho de outra forma. Fiz outros trabalhos maravilhosos depois e tenho certeza de que eles vieram como consequência desse”, avalia Agatha.

Na trama de Walcyr, Giovanna é filha do milionário Alex (Rodrigo Lombardi), de quem vive tentando chamar a atenção. A mãe, Pia (Guilhermina Guinle), é quem tenta segurar a personalidade forte e os excessos da filha. “Giovanna cresceu sem o amor do pai. Ela faz as coisas para afrontar, sem medir as consequências dos seus atos. Ela faz escolhas que não condizem com a sua realidade financeira, mas opta por um caminho tortuoso para atingir a família”, analisa. Em entrevista, Agatha relembra mais sobre o trabalho na trama, os bastidores, e a parceria com o elenco em cena.

Os bastidores dos desfiles e da agência em ‘Verdades Secretas’ eram agitados e cheios de intrigas. Como eram as gravações?

Tínhamos um clima muito legal. Essas gravações dos desfiles eram grandiosas. Eu adorava as cenas da Giovanna com a Angel também, porque ela sempre tinha um tom provocador (risos). Eu e Camila (Queiroz) já nos conhecíamos do tempo em que trabalhávamos como modelo, então foi muito legal encontrá-la ali naquele trabalho.

Como você descreve a Giovanna e como foi o processo de construção da personagem?

Giovanna é uma jovem inconsequente, mimada, e que cresceu sem o amor do pai. Ela faz as coisas para afrontar, sem medir as consequências dos seus atos. A trajetória dela é bem interessante. Ela faz escolhas que não condizem com a sua realidade financeira, mas opta por um caminho tortuoso para atingir a família. Eu foquei muito no texto do Walcyr, busquei referências que tinham a ver com o universo dela, uma menina de família rica, com acesso a tudo, e, ao mesmo tempo, insatisfeita.

Como a Giovanna marcou a sua carreira?

Foi uma novela muito especial, porque pude explorar um outro registro em cena, que, até então, eu não tinha tido a oportunidade. Foi uma novela que fez com que as pessoas olhassem para o meu trabalho de outra forma e eu sou muito agradecida a ‘Verdades Secretas’. Fiz outros trabalhos maravilhosos depois e tenho certeza de que eles vieram como consequência desse.

Qual foi o principal desafio desse trabalho?

Foi construir a personalidade da Giovanna e não deixar ela chapada, sabe? Não deixá-la num único tom, num único registro. Ela tinha uma questão muito forte com a família e eu queria desenvolver o máximo de nuances possíveis, porque a vejo múltipla. Ao mesmo tempo, ela tem um fio condutor e eu não podia perder isso de vista.

O que sentiu quando soube que ‘Verdades Secretas’ voltaria a ser exibida na TV Globo?

Acho essa reexibição um grande acerto, é uma novela tão boa, com uma história tão interessante!!! Walcyr Carrasco abordou diversos temas importantes e construiu um enredo que prendeu o público. É uma oportunidade para quem não viu poder assistir agora. E quem viu, relembrar, porque é uma obra muito bem feita, muito bem construída. Acredito que o público vai se interessar novamente e acompanhar, porque ela segue atual.

O trabalho com o Reynaldo Gianecchini em ‘Verdades Secretas’ ajudou vocês na parceria seguinte em ‘A Dona do Pedaço’?

Eu adoro o Giane. Tivemos um encontro muito feliz em ‘Verdades’ e depois em ‘A Dona’. Amo trabalhar com ele. Giane é um profissional que troca, com uma energia leve, pra cima… Com certeza a experiência de 2015 nos ajudou depois como a Josiane e o Régis.

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter