Publicidade
O artista plástico Ai Weiwei || Créditos: Divulgação

Dica peculiar e imperdível para quem estiver em São Paulo neste feriado. Na sexta-feira, quem circular pelas pistas de caminhada em volta do lago do Parque do Ibirapuera vai se deparar com um barco de 20 metros de comprimento com “tripulação” formada por cerca de 60 refugiados, representados por bonecos infláveis e também por pessoas nesta situação. O barco também é uma réplica dos utilizados por quem usa desse meio para tentar uma vida melhor em outro país se arriscando em alto mar. Trata-se de uma intervenção artística de Ai Weiwei, que está na cidade para a abertura, no dia 20 de outubro, da maior exposição de sua vida que será realizada na Oca.

Inicialmente, a obra seria apresentada em terra, na Avenida Paulista. A ideia de levá-la ao lago, que divide a área cultural do espaço verde do parque, foi de Marcello Dantas, curador da mostra, e aprovada imediatamente pela prefeitura da cidade e pelo artista, claro.

Obra de Ai Weiwei que passará o feriado nas águas do Parque Ibirapuera, nesta sexta-feira || Créditos: Arquivo Pessoal

O trabalho foi esboçado durante uma temporada do artista chinês na Grécia e materializado na China. A intervenção vai representar a chegada dos refugiados na costa do Mediterrâneo, e acontece a partir das 9h até o anoitecer. Ao longo do dia, boas surpresas devem acontecer, segundo Marcelo contou ao Glamurama.

Um dos principais nomes da cena contemporânea mundial, Ai Weiwei deixou seu país de origem em 2015 e se destaca no cenário internacional pelo interesse que demonstra pelas questões sociais e humanas, como a crise mundial de imigração. Alguns de seus trabalhos mais conhecidos são grandes instalações que muitas vezes tensionam o mundo contemporâneo e os modos tradicionais chineses de pensamento e produção.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter