Publicidade
Megyn Kelly || Créditos: Getty Images
Megyn Kelly || Créditos: Getty Images

Já imaginou perder o emprego dos sonhos de repente e ainda assim levar pra casa uma indenização de US$ 34,5 milhões (R$ 131,6 milhões)? Quem vive exatamente essa situação é a jornalista americana Megyn Kelly, que foi demitida pela rede de televisão “NBC” no fim de outubro depois de fazer um comentário que acabou sendo considerado racista – em uma edição do talk-show matutino “Today”, do qual era uma das apresentadoras, ela sugeriu que pintar o rosto de preto (“blackface”, como dizem nos países de língua inglesa) deveria ser permitido no Halloween, por se tratar de uma “brincadeira”.

Não pegou nada bem, claro, e o corte foi quase que imediato. Contratada em setembro de 2017 pela “NBC” depois de uma temporada na “Fox News”, Kelly vai receber nos próximos dias a bolada citada, que é equivalente à metade do contrato de US$ 69 milhões (R$ 263,2 milhões) que a estrela da telinha assinou no ano passado quando se transferiu para a estação. Mas não sem antes se comprometer por escrito que jamais irá comentar os detalhes do rompimento em público, claro.

Apesar de estar fora do ar por tempo indefinido, a âncora de 48 anos não deverá ficar incógnita por muito tempo, e no momento negocia eventuais parcerias profissionais com vários canais dos Estados Unidos. E isso sem falar que em breve ninguém menos que Charlize Theron irá interpretá-la na telona no drama “Fair and Balanced”, que também tem Nicole Kidman no elenco e abordará o escândalo sexual que resultou na renúncia do falecido Roger Ailes, o ex-chefe de Kelly na “Fox News”, cuja queda teve a participação dela. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter