Publicidade
Masayoshi Son || Créditos: Getty Images
Masayoshi Son || Créditos: Getty Images

Segundo homem mais rico do Japão com estimados US$ 21,8 bilhões (R$ 84,7 bilhões) na conta, e considerado o investidor mais poderoso do Vale do Silício atualmente, Masayoshi Son está de olho no Brasil. Nesta semana foi anunciado que a empresa dele, a holding de investimentos SoftBank, criou um fundo de US$ 5 bilhões (R$ 19,4 bilhões) exclusivo para financiar startups de toda a América Latina, mas com foco no país, onde esse tipo de negócio caminha a passos mais largos.

Por aqui, companhias em fase de expansão como 99, Loggi e Gympass já receberam os dólares do SoftBank, que administra ainda um outro fundo, o Vision Fund, com mais de US$ 100 bilhões (R$ 388,5 bilhões) em caixa, grana alocada por alguns dos maiores family offices do mundo (ao exemplo do de Larry Ellison, cofundador da Oracle), além de aportes feitos por gigantes do mundo tecnológico como a Apple e pelo governo da Arábia Saudita.

Hoje visto como um gênio por quase todos no mundo corporativo, Son viveu uma fase bem ruim em 2000, por causa do estourou da bolha da internet naquele ano. Na época com uma fortuna estimada em US$ 90 bilhões (R$ 349,6 bilhões), ele viu mais de US$ 70 bilhões (R$ 271,9 bilhões) se evaporarem em poucos dias e mantém até hoje o recorde de bilionário que mais perdeu dinheiro em um curto espaço de tempo na história – águas do passado, já que claramente ele deu a volta por cima. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter