Publicidade
Caju é suculento e rico em vitaminas. || Créditos: divulgação

Típico do nordeste brasileiro, o fruto do caju, na verdade, é só a castanha. Aquela parte carnuda de onde se extrai a polpa é outra coisa, mas não fica devendo nada quando o assunto é sabor e saúde 

Da Revista PODER de fevereiro

Você pensa que caju é fruta? Caju não é fruta, não… Com algumas alterações, a letra da marchinha de Carnaval serve muito bem para contar essa história. É que o fruto do Anacardium occidentale, árvore típica do nordeste brasileiro, é só a castanha. A polpa, extraída daquela parte mais carnuda, é um fruto falso ou pseudofruto. Outra curiosidade: aquela sensação de “boca amarrada” quando se come caju é porque ele tem muito tanino. “E essa substância, que tem ação adstringente, se transforma em açúcar depois que a polpa amadurece”, explica a nutricionista Mônica Beyruti, da Clínica de Nutrição Mônica Beyruti, em São Paulo, completando que, geralmente, o caju amarelo costuma ser mais doce e que nem sempre os maiores são os melhores. “Na dúvida, melhor experimentar”, aconselha.

Teorias à parte, do ponto de vista nutricional, tanto a castanha quanto o caju têm valor. A polpa, por exemplo, é pouco calórica (36,4 em cada 100 gramas) e é rica em vitaminas, principalmente a C, que, entre outras propriedades, é fundamental para o sistema imunológico e no processo de absorção de ferro. No quesito vitamina C, aliás, o caju só perde para a acerola. “Para se ter uma ideia, 100 gramas de acerola tem 941,1 mg dessa vitamina, e a mesma quantidade do caju, 219,3 mg. Na laranja, por exemplo, esse número cai para 56,9 mg”, explica Mônica, que é coautora de A Nova Dieta dos Pontos, A Nova Dieta dos Pontos para Crianças e Adolescentes e Abaixo o Regime.

Já a castanha precisa ser torrada antes de consumida. É que ela contém uma toxina irritante para a pele que é eliminada em altas temperaturas. Fora isso, é muito nutritiva e contém 40% de gordura monoinsaturada, ou seja, trata-se de um alimento benéfico para o coração.

Veja as receitas:

SALADA MORNA DE LULA E POLVO COM VINAGRE DE CAJU

POR ANA LUIZA TRAJANO,
CHEF DO BRASIL A GOSTO
PARA 6 PESSOAS

Créditos: Giovanna Balzano

Ingredientes
• 700 g de polvo
• 650 g de lula
• 12 g pimenta-dedo-de-moça
• 100 ml de vinagrete de caju
• 12 g de coentro
• 150 g de mix de brotos
• 90 g de castanha-de-caju

VINAGRETE DE CAJU
• 500 ml de suco de caju concentrado
• 200 ml de azeite
• 20 ml de suco de limão
• 50 g de tapioca granulada cozida
• 10 g de sal e de pimenta

MODO DE PREPARO
Cozinhar o polvo em um caldo com legumes e rodelas de laranja por aproximadamente uma hora e meia. Resfriar e cortá-lo em fatias finas. Limpar a lula e cortá-la em fatias finas. Na hora de servir, colocar em frigideira quente, rapidamente, primeiro o polvo e por fim a lula, já temperada. Fora do fogo, acrescentar a pimenta-dedo-de-moça picada, o coentro e o vinagrete de caju.

VINAGRETE DE CAJU
Passe todo os ingredientes no processador e coloque a tapioca aos poucos para dar consistência. Na hora de servir, os frutos do mar vão embaixo, a salada de brotos temperada em cima e o vinagrete em volta. Finalize com a castanha-de-caju picada.

SONICPOR TALITA SIMÕES
MIXOLOGISTA DO BREXÓ BAR E COZINHA
PARA 4 PESSOAS

Créditos: Giovanne Balzano

INGREDIENTES
• 200 ml de gim
• 2 cajus frescos fatiados
• 60 ml de xarope de gengibre
• 60 ml de suco de limão
• água tônica
• 2 lascas de gengibre
• 2 ramos de alecrim
• gelo
MODO DE PREPARO
Coloque o gim e bastante gelo em uma jarra, acrescentando, em seguida, o caju, o xarope de gengibre e o suco de limão. Complete com a água tônica, mexa e ponha
o gengibre e o alecrim.
Sirva em taças com gelo e use uma rodela de caju e uma lasca
de gengibre para enfeitar.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter