Publicidade
Modelos no final do desfile, dançando ao lado da orquestra Rumberos de Cuba|| Créditos: Divulgação

Depois da visita de Obama e do show dos Rolling Stones, que aconteceram em março, Cuba vive novamente dias de frisson absoluto com o desfile da coleção cruise da Chanel, apresentado no início da noite dessa terça-feira, em Havana. A passarela da apresentação, que reúniu 600 convidados – entre jornalistas, celebridades e clientes da marca vindos de todos os cantos do globo -, foi armada em pleno Paseo del Prado, um dos cartões postais da capital cubana e à vista de todos os moradores do local, que se apoiaram nas sacadas de suas casas para ver tudo de perto. Para levá-los até o local, a marca disponibilizou uma frota colorida dos típicos carros de Havana do modelo Bel Air, da Chevrolet, fabricados entre 1953 e 1975, que os buscou no Hotel Nacional de Cuba.

O casting foi formado por cerca de 100 modelos, sendo cerca de 40 selecionadas em Havana mesmo. Do Brasil, foram quatro modelos: Amanda Sanchez, Ari Westphal, Bruna Tenório (que só assistiu) e Cris Hermann. Na fila A, Gisele Bündchen, Tilda Swinton, Vin Diesel, que está em Cuba filmando cenas da oitava parte de “Velozes e Furiosos”, e o rapper Pitbull.

Para a coleção, Karl Lagerfeld, misturou elementos da cultural cubana, que inspirou estampas e a cartela de cores, a clássicos da maison, como o tweed e camélias. Foco total nos chapéus panamá e boinas, que arremataram grande parte dos looks. O estilista flertou também com o encontro entre looks femininos e masculinos – um dos statements mais significativos da moda atual. A melhor parte foi o final, quando as modelos cruzaram a passarela acompanhadas da orquestra Rumberos de Cuba.

Em paralelo ao desfile, foi inaugurada no domingo, na galeria de arte Factoría Habana, no centro antigo e tombado de Havana, a exposição “Obra en Processo/Work in Progress”, que reúne mais de 300 fotos feitas por Karl Lagerfeld, diretor criativo da marca. A mostra segue em cartaz até o dia 12 de maio. Segundo comunicado da marca: “A riqueza cultural e a abertura de Cuba ao mundo a tornaram uma fonte de inspiração para Karl Lagerfeld.”

E a efervescência momentânea de Cuba não se resume à apresentação, embora seja um tanto relevante. Nessa segunda-feira, atracou em Havana um navio de Cruzeiro Paquete Adonia, com 700 passageiros vindos de Miami – como há décadas não se via – que pagaram entre US$ 2,6 mil (R$ 9.290) e US$ 9 mil (R$ 32.14o) pela viagem. Atualmente, o salário médio mensal da população cubana é de US$ 25 (R$ 90), com projeção de crescimento de 4,6% até 2020. Já o valor arrecadado com o turismo cubano, que somou US$ 34 milhões em 2014 (R$ 121,42 milhões no câmbio atual), deve crescer para US $ 39 milhões (R$ 139,28 milhões) em 2019 .

Na galeria abaixo, confira os melhores momentos do desfile.
[galeria]4328631[/galeria]

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Advogados do grupo Lawyers for Israel enviaram uma carta à Netflix e à BBC acusando artistas e instituições do Reino Unido de promoverem um boicote ilegal contra o cinema israelense. O movimento, impulsionado pela campanha Film Workers for Palestine, pede a suspensão de parcerias com entidades israelenses durante a guerra em Gaza. Para os advogados, a ação viola leis antidiscriminação britânicas; já os apoiadores defendem o boicote como forma legítima de protesto. A polêmica divide a indústria e pode definir novos limites entre ativismo político e discriminação no entretenimento global.
Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter