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Fahim Saleh || Créditos: Reprodução
Fahim Saleh || Créditos: Reprodução

Mistério em Nova York: até agora a polícia da cidade ainda não descobriu nenhum detalhe relevante que a ajude a desvendar o mistério por trás da trágica morte de Fahim Saleh, empresário de tecnologia cujo corpo foi encontrado decapitado e esquartejado na última terça-feira em seu luxuoso apartamento em Lower East Side de Manhattan. Saleh, que tinha 33 anos, era um dos fundadores do aplicativo de viagens Gokada, uma espécie de Uber de motos, que tem sede na Nigéria e de uns tempos pra cá entrou na mira das autoridades do país em razão do número de acidentes de trânsito nos quais seus passageiros se envolveram no ano passado que consideraram fora do comum.

Natural da Arábia Saudita, Saleh postou um vídeo em sua conta no YouTube no começo de fevereiro no qual defendia o negócio que ajudou a tirar do papel em 2017 e que já recebeu aportes de US$ 5,4 milhões (R$ 28,9 milhões). “Eu nunca vou desistir, porque empreendedores de verdade jamais jogam a toalha”, ele disse na gravação, na qual também deu a entender que estava sendo vítima de perseguição. Em razão disso, e sobretudo pela forma que encontraram o corpo dele, investigadores de NY estão tratando do caso como um evidente assassinato, e o fato de que pouquíssimo sangue foi encontrado no local do crime indica que profissionais podem estar envolvidos.

Saleh, que também mantinha um app de serviços em Bangladesh, não era o tipo de pessoa que colecionava inimigos. “Ele foi um grande líder que nos inspirou com sua luz positiva”, funcionários do Gokada disseram em um comunicado. “Sua visão e sua confiança em todos nós estarão conosco para sempre, e sentiremos sua falta imensamente”, a turma completou sobre o chefe, que possivelmente foi assassinado por motivações financeiras. Sua morte acontece em meio a um forte aumento da criminalidade em Nova York. (Por Anderson Antunes)

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