Publicidade
Edson Celulari na coletiva de imprensa de “A Força do Querer” || Créditos: Glamurama

Quando a nova novela de Gloria Perez, “A Força do Querer”, for ao ar no dia 3 de abril, um rosto conhecido estará de volta: Edson Celulari. Depois de lutar contra um linfoma não-Hodgkin, tipo de câncer que afeta o sistema de defesa do organismo, o ator vai dar vida a Dantas, empresário com uma vida amorosa movimentada e gosto por mulheres mais novas.

“Eu já estava escalado para a novela quando descobri a doença”, disse o ator ao Glamurama na manhã desta terça-feira durante coletiva de imprensa da novela no Rio. “A Glória [Perez] disse que me queria de qualquer jeito, mesmo eu estando sem cabelo. A gente viu as agendas do tratamento e deu certo. Quando pude voltar ao trabalho, senti uma sensação de pertencimento. Inaugurei o Projac com o doutor Roberto [Marinho], dediquei minha vida quase inteira a isso. Esse é meu lugar, aqui é que eu me fortaleço. Volto com muita sede”.

Sobre como enfrentou o medo da morte: “Se fosse minha hora, só queria arrumar o salão para me retirar, passar na catraca bem. Será que é agora? Isso que eu pensava. Mas aqui estou, vou em frente, estou melhor do que eu estava na entrada da doença”. Sobre o momento mais difícil, continuou: “Nos três primeiros dias foi muito nebuloso, você não vê luz no fim do túnel. Quando está no escuro é muito pior. Quando chega o diagnóstico preciso e você sabe suas reais chances é muito mais fácil de lidar”.

O que ele leva da experiência que passou? “Aproveitei para refletir, avaliar minha vida. Já que tive essa segunda chance, tem que me aguentar. Com a doença a gente zera tudo, todas as nossas questões. Vê quais são as amizades e o que é importante. Quem está do meu lado. Mas fui muito paparicado, isso é um benefício incrível. Agora que estou bom, já sinto falta dos paparicos”.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter