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Elizabeth II
Elizabeth II || Créditos: Getty Images

Uma equipe formada por dezenas de profissionais está desde sábado em uma das salas do Palácio de Buckingham envolvida em uma tarefa que deverá se estender por semanas, talvez meses: separar e catalogar os presentes de aniversário enviados por pessoas de todo o mundo para a rainha Elizabeth II, que completou 91 anos na sexta-feira. Reza e lenda que ela aguarda com ansiedade o resultado do esforço, e se diverte com os casos menos ortodoxos.

Ao longo das décadas e principalmente desde que ascendeu ao trono britânico, em 1952, a monarca recebeu praticamente de tudo, como uma adega climatizada em forma de grilo dada a ela nos anos 1970 pelo ex-presidente da França Georges Pompidou, uma réplica do Portão de Brandemburgo, famoso ponto turístico de Berlim, feita com marzipã, uma espada esculpida com dentes de tubarão (presente do governo de Kiribati) e até uma caixa com lama.

A lista de mimos inusitados inclui ainda várias camisetas da Seleção Brasileira, e um elefante que acabou indo parar no Zoólogico de Londres, assim como duas preguiças brasileiras e dois castores pretos canadenses. Também foi como presente de aniversário, logo que completou 18 anos, que a rainha recebeu seu primeiro cãozinho da raça corgi, a favorita dela, considerado o “patriarca” daquela que hoje é conhecida informalmente como a “Casa Corgi de Windsor”, atualmente em sua décima geração.

Em tempo: taurina de 21 de abril, Elizabeth II celebra dois aniversários por ano, já que além do dia de seu nascimento ela também tem um aniversário oficial, festejado em um sábado do mês de junho (o dia exato varia de ano para ano), uma tradição que começou com George II em 1748 – nascido em outubro, época gélida na Inglaterra, ele preferia adiar os parabéns para o meio do ano seguinte, em pleno verão europeu. (Por Anderson Antunes)

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