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Mario Vargas Llosa no Fronteiras do Pensamento, em São Paulo || Créditos: Andre Ligeiro

“Eu vou contar uma história não inventada, mas vivida”. Foi assim que o peruano Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa abriu a temporada 2016 do Fronteiras do Pensamento com palestra no Teatro Cetip, em São Paulo, nessa segunda-feira. Aplaudido de pé, Llosa se utilizou do tema do evento, “A Grande Virada”, para fazer um relato de suas posições políticas e ideológicas ao longo da vida, desde a adolescência no Peru, quando se tornou comunista, passando pelo encanto e depois à desilusão com a Revolução Cubana – com uma história engraçada sobre uma “conversa” com Fidel Castro na qual só ele falou por 12 horas – e chegando ao momento de transição, quando teve contato com os pensamentos liberais na Inglaterra. “Uma democracia imperfeita é melhor que a melhor das ditaduras”, disse. Em sua conclusão, Llosa deixou clara sua posição a favor do livre mercado: “A busca da perfeição no social e coletivo nos leva irremediavelmente para o inferno”.

Depois de sua fala, o escritor respondeu a perguntas de Fernando Schüler, curador do Fronteiras. Sobre a crise política no Brasil, ele disse: “Há um movimento popular que quer purificar a democracia, sanar a democracia e acho isso realizável e alcançável. Não vejo o caos, mas um movimento de saneamento, uma luta popular contra a corrupção”. (Por Verrô Campos)

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