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Vik Muniz, bem relaxado, batia um papo entre amigos no jantar na casa de Chris Bicalho, nessa segunda-feira. Entre uma taça e outra de Château Palmer 1989, ele contou pra gente o que anda fazendo por aqui. “Vim para a SP-Arte e, como tinha um casamento no fim de semana, acabei ficando”, conta ele.

* Sobre a feira de arte, ele elogia o trabalho de Fernanda Feitosa, idealizadora da SP-Arte, e crê que o boom do mercado de arte no Brasil se deve, em grande parte, a ela. “Não existe nenhuma iniciativa como essa no hemisfério sul, a gente só perde para a Art Basel de Miami, por exemplo, por conta dos impostos, que são muito altos”, comenta ele.

* Um dos artistas brasileiros mais valorizados da atualidade, Vik divide o tempo entre Nova York, onde tem ateliê, e o Rio, onde mora a namorada, Malu Barretto. “O Rio está muito bacana, passando por uma supertransformação e reformulação cultural. Tenho curtido ficar por lá.” O ateliê de Nova York está em reforma, mas ele não reclama, já que produz apenas de acordo com a sua necessidade criativa.

* Animado, Vik conta sobre o projeto que tem no Rio, em parceria com Malu e Luciano Huck, o Arte em Trânsito. “Queremos aproveitar essa nova fase do Rio, as favelas sem violência, para viabilizar o acesso à arte contemporânea”, finaliza ele. Glamurama apoia!

Vik Muniz: compartilhando a arte 

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