Publicidade
Flora e Gilberto Gil no lançamento do livro do cantor, no Rio

Gilberto Gil lançou sua biografia, “Gilberto Bem Perto”, essa segunda-feira na Travessa de Ipanema, no Rio, com uma fila de autógrafos quilométrica, por onde passaram Caetano Veloso, Vanessa da Mata, Cacá Diegues, Carolina Dieckmann e Preta Gil, para citar alguns. Glamurama conseguiu uma brechinha entre uma dedicatória e outra para um papo com o anfitrião. “Não sou um bom contador de histórias. Não tenho boa memória, não sou detalhista, nem espirituoso. Tenho apenas nuvens esparsas sobre períodos importantes. Tive uma conversa afetiva de carga emocional muito grande com a Regina Zappa [coautora]. Foi um prazer, depois de 70 anos, repassar situações dramáticas e traumáticas e ver que, apesar delas, no geral minha vida foi amena. E 99 por cento das pessoas têm amarguras, além das coisas doces. A velhice coloca a vida e a morte em perspectiva.”

* “Os três meses na prisão, em 1969, e ter passado pela ditadura, aquela angústia e expectativa negativa, isso com certeza foi o mais amargo. Agora, de momento doce tenho um pomar inteiro.” Será que o livro vai inspirar um filme? “Não acredito. Sou uma pessoal normal e não acho que minha biografia seja tão importante ou curiosa. O cinema precisa de pirotecnias existenciais e reviravoltas e tudo sobre mim já é tão sabido e compartilhado… Não acho que dou um bom roteiro, não”, disse o músico, sempre o cúmulo da modéstia, tomando um chá verde quentinho.  Vem ver tudo que rolou por lá na nossa galeria de fotos!

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter