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Há anos que o índice “Bic Mac”, inspirado no mais famoso sanduíche da rede de fast-food norte-americana McDonalds, é usado para comparar o poder de compra de consumidores em diversos países. Mas seria possível analisar o “altos e baixos” do mercado de ações utilizando um índice igualmente inspirado em um produto de uma outra marca famosa, no caso a Victoria’s Secret?

Alguns economistas acreditam que sim, tanto que é justamente isso que eles estão fazendo. Com base nos números referentes ao tradicional “Fantasy Bra”, o sutiã multimilionário redesenhado anualmente e apresentado ao mundo durante o desfile da VS, um time de especialistas em mercado de ações da rede CNBC fez as contas e concluiu que o valor do “Fantasy Bra” pode servir de termômetro para a economia como um todo.

O modelo deste ano, usado pela Angel Candice Swanepoel, custou US$ 10 milhões -o valor mais alto desde 2005, quando Gisele Bündchen vestiu um modelo de US$ 12,5 milhões- e consumiu 527 horas de trabalho e 14 profissionais. Se comparado aos anos anteriores, quando os modelos fabricados pela VS tiveram custos que variam entre US$ 5 milhões e US$ 15 milhões, a mesma oscilação fica clara na performance do índice S&P 500, com as 500 maiores empresas dos Estados Unidos listadas em bolsa. Ou seja: quanto mais caro o sutiã da VS, melhor está a economia.

Em tempo: o “Fantasy Bra” de maior valor já produzido até hoje pela grife foi o modelo do ano 2000, que custou US$ 15 milhões e foi usado no desfile daquele ano por Gisele Bündchen.

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