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Jeff Bezos || Créditos: Reprodução
Jeff Bezos || Créditos: Reprodução

Essa semana tem sido péssima para os donos das maiores fortunas do planeta, uma turma que não está exatamente acostumada a passar por apertos. Tome-se como exemplo Jeff Bezos, que só na segunda-feira assistiu inerte sua fortuna encolher impressionantes US$ 4,8 bilhões (R$ 21,1 bilhões) em algumas horas por causa de uma queda brusca do valor da ação da Amazon, fundada e comandada por ele, na bolsa de valores. Bezos, no entanto, continua sendo o homem mais rico do mundo, com um patrimônio pessoal estimado em US$ 123 bilhões (R$ 540,3 bilhões).

O francês Bernard Arnault, dono do conglomerado de luxo LVMH, perdeu no mesmo dia mais ou menos a mesma quantia que seu colega americano do clube dos dez dígitos viu ir pelo ralo, mas continuou com estimados US$ 100,4 bilhões (R$ 441 bilhões) na conta. Mark Zuckerberg, co-fundador e CEO do Facebook, é outro dos bilionários que ficaram menos ricos nos últimos dias: também na segunda o rei das redes sociais “perdeu” US$ 3,4 bilhões (R$ 14,9 bilhões) dos US$ 77,8 bilhões (R$ 341,8 bilhões) que tinha no fechamento do pregão anterior.

O motivo do mal humor generalizado entre os investidores não é bem certo ainda, mas inclui fatores que vão desde uma perspectiva de crescimento menor para a economia dos Estados Unidos nesse ano aos números surpreendentemente positivos conquistados nas últimas primárias do partido democrata por Bernie Sanders, o autointitulado “socialista democrata” que pode atrapalhar os planos de Donald Trump para se reeleger presidente dos Estados Unidos em novembro, seja como candidato ao cargo ou como cabo eleitoral de outro concorrente.

O surto internacional do Covid-19, o novo coronavírus, também continua causando incertezas nos principais mercados econômicos, mas não exatamente como era o caso há algumas semanas. Em relação a esse problema, aliás, contou alguns pontos o fato de que Warren Buffett declarou recentemente em sua tradicional carta aberta anual para os acionistas de sua holding que uma possível epidemia global é algo realmente “assustador”, mas não ao ponto de fazê-lo cogitar vender qualquer de suas ações. Palavra de quem já sobreviveu a várias crises. (Por Anderson Antunes)

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