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principe andrew
Foto: Chris Jackson/Getty Images

Se o príncipe Andrew via em Jeffrey Epstein um amigo, a recíproca, aparentemente, não era verdadeira. De acordo com um novo livro da poderosa Tina Brown, que já foi editora da “Vanity Fair”, da “The New Yorker” e do “The Daily Beast”, o falecido multimilionário costumava tratar pelas costas o filho favorito da rainha Elizabeth II como “um idiota”.

Na obra intitulada “The Palace Papers: Inside the House of Windsor – the Truth and the Turmoil” (“Os Papeis do Palácio: Por Dentro da Casa Real de Windsor – A Verdade e as Polêmicas”, em tradução livre), e com previsão de lançamento no hemisfério norte para o fim desse mês, Brown conta ter ouvido relatos de pessoas próximas de Epstein dando conta disso.

“Em privado, Epstein dizia para todo mundo que Andrew era um idiota, mas para ele, um idiota útil”, Brown escreveu em seu novo trabalho, no qual explica que o criador do maior esquema de pedofilia de que se tem notícia usava o ex-royal como uma carta na manga para fechar negócios misteriosos em países nos quais um sangue azul poderia lhe abrir portas.

Andrew, por sua vez, se sentia “mimado” por Epstein, que se suicidou na cadeia em 2019, e de quem nunca ouvia um “não” quando precisava usar seu jatinho ou marcar presença em suas “festinhas”, nas quais o pai das princesas Beatrice e Eugenie “se comportava como um adolescente fascinado por seios”, pelos escritos de Brown.

O outrora Sua Alteza Real, que perdeu o título nobiliárquico quando foi “demitido” pela própria mãe por causa de seu envolvimento no escândalo Epstein, é um dos principais personagens do livro-bomba de Brown. A jornalista é também autora de “Diana: Crônicas Íntimas”, publicado no Brasil em 2007 pela Ediouro e best-seller internacional com milhões de cópias vendidas no mundo.

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