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Capa de “A Cachorra”, de Pilar Quintana || Créditos: Divulgação

Nascida em 1972 em Cali, ao sul de Bogotá, Pilar Quintana é autora de três novelas e um livro de contos e foi publicada em antologias e revistas literárias de diversos países. No Brasil, foi com “A Cachorra”, seu mais recente romance, lançado em novembro de 2020, que se consagrou. Obra do momento, o livro foi lido, comentado e ganhou admiradores em todo o país, levando a autora a ser convidada para participar da FLIP 2020 (Festa Literário Internacional de Paraty) como uma das principais vozes da literatura latino-americana contemporânea.

O livro, publicado pela Intrínseca, conta a história de Damaris, uma mulher que sempre desejou ser mãe, mas nunca conseguiu engravidar. Ao chegar aos 40 anos, decide adotar uma cachorrinha e a batiza com o nome que daria à filha que nunca teve. No começo, essa “troca” até funciona para suprir certas carências e preencher alguns vazios, mas com o tempo acaba trazendo à tona anseios obscuros, rancores e traumas acumulados ao longo de vários anos. Colocando como tema central o lado B da maternidade e sua não-romantização, é fácil se identificar e sentir empatia pela protagonista.

Ambientado em uma bolha de tempo desacelerado, os acontecimentos se desenrolam com a típica lentidão de uma cidade pequena, na pobre e selvagem costa do oceano Pacífico colombiano, onde a própria escritora viveu durante nove anos. Leitura curta, mas intensa.

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