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Michelle Obama e a capa de seu livro de memórias || Créditos: Getty Images/Divulgação
Michelle Obama e a capa de seu livro de memórias || Créditos: Getty Images/Divulgação

Lançado em 13 de novembro nos Estados Unidos com estardalhaço pela gigante Penguin Random House, o livro de memórias “Becoming: A Minha História”, escrito pela ex-primeira-dama do país Michelle Obama e publicado no Brasil pela Objetiva, superou a marca de 2,5 milhões de exemplares vendidos por lá neste fim de semana e já pode ser considerado como o maior best-seller do ano entre as biografias lançadas em 2018.

Só para colocar em perspectiva, a obra assinada pela mulher do ex-presidente dos EUA Barack Obama também tem feito mais sucesso do que os lançamentos mais aguardados de outros gêneros literários, como a fantasia “Fogo e Sangue”, do criador de “Game of Thrones” George R.R. Martin, um sucesso que alcançou 500 mil cópias vendidas em alguns dias mesmo tendo sido tachado de “terrível” pela imprensa especializada.

No caso de Michelle, aliás, a recepção foi bem diferente, e a autobiografia dela conta no momento com uma aprovação de 82% no site agregador de críticas “Book Marks”. Outras 3,4 milhões de cópias de “Becoming…” foram encomendadas na semana passada, a tempo de chegarem às livrarias americanas antes do Natal. Se forem todas vendidas, ela deverá bater o recorde do próprio marido, que até hoje vendeu “só” 4,6 milhões de cópias de todos os books que escreveu.

Em tempo: Michelle embolsou US$ 30 milhões (R$ 115,7 milhões) em adiantamentos, no começo de 2017, para colocar no papel suas experiências vividas durante os oito anos em que morou na Casa Branca. Já Obama, que recebeu o mesmo valor da Penguin Random House na época, ainda prepara seu próprio livro de memórias, cuja de lançamento segue indefinida mas tudo indica que será em algum momento de 2019. (Por Anderson Antunes)

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