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Martha Stewart || Créditos: Getty Images

Martha Stewart resolveu jogar a toalha, que no caso dela deve ser de linho egípcio e bordada por freiras italianas. Glamurama explica: é que a ex-diva das donas de casa dos Estados Unidos decidiu vender a companhia que ela criou em 1997 e que estreou na bolsa de valores dois anos depois, tornando a apresentadora e empresária a primeira bilionária “self made” de seu país.

Batizada Martha Stewart Living Omnimedia (MSLO), a empresa reúne todos os negócios nos quais Martha está envolvida, desde suas revistas e livros até seus programas de TV e rádio e contratos de merchandising. No auge do sucesso, em 2005, a MSLO chegou a valer quase US$ 2 bilhões na bolsa, apesar de sua acionista majoritária estar atrás das grades após ser condenada por uso de informação privilegiada. Com o passar dos anos, no entanto, a MSLO — que, em essência, é uma empresa de mídia — começou a sentir os efeitos negativos da indústria, como quedas nas vendas das revistas, e das crises econômicas que desfizeram fortunas nos últimos dez anos. O fato de que as mulheres norte-americanas estão cada vez menos interessadas nos afazeres domésticos e seus afins, que constituem a pièce de résistance do outrora império de Martha, também não ajudou muito.

Hoje, a MSLO tem uma capitalização de cerca de US$ 350 milhões na bolsa, sendo que a fatia de Martha no negócio, estimada em pouco mais de 40%, vale aproximadamente US$ 140 milhões. Outros investimentos, imóveis, e dividendos recebidos compõem o restante da fortuna dela, estimada em US$ 220 milhões — ou um quinto do que Martha chegou a ter no início da década passada. ( Por Anderson Antunes)

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