Publicidade

Chega às livrarias pela editora Record, ainda este mês, o livro “Amor Sem Escalas”, do norte-americano Walter Kirn (cujo título original em inglês é “Up In The Air” /2001/ EUA), que inspirou o filme homônimo estrelado por George Clooney e dirigido por Jason Reitman – o mesmo de “Juno” –, o qual tem o maior número de indicações (seis) ao O 67º Globo de Ouro. Esta cerimônia acontece no dia 17 de janeiro no hotel Beverly Hilton, em Los Angeles. Além disso, o filme, que também chega aos cinemas brasileiros em breve, foi indicado em oito categorias para a 15ª edição do Critics’ Choice Movie Awards, premiação anual considerada importante termômetro para o Oscar. Mais. A adaptação para o cinema do livro de Kirn foi considerada Melhor Filme de 2009 pela National Board of Review.

Mesmo com toda a boa aceitação da crítica cinematográfica em torno “Up In The Air”, pode-se dizer que Walter Kirn não é exatamente um autor conhecido no Brasil, e que, obviamente, a editora Record está apostando no sucesso do longa-metragem para alavancar a venda do livro.

Bem, é sabido que livro e filme são obras diversas e não há quem já não tenha se decepcionado ao ver um filme inspirado em um romance que gostou muito, ou vice-versa. No caso de “Amor Sem Escalas”, Kirn conta a história de Ryan Bingham, um consultor que tem a tarefa de demitir funcionários para cortar os gastos de empresas e, para isso, passa boa parte de seu tempo dentro de aviões, no que chama de “airworld”, ou seja, “mundo aéreo”. A ação se passa em cinco dias de peregrinação do protagonista por uma dúzia de cidades ocidentais, numa tentativa de alcançar um milhão de milhas no programa de fidelidade de uma companhia aérea, e que acaba no casamento de sua irmã, nesta ordem de prioridade.

A prosa de Kirn é afiada e ágil, mas só isso. A leitura de “Amor Sem Escalas” pode ser interessante para descobrir como Jason Reitman conseguiu transformar o livro em um filme que já aparece como um dos favoritos ao Oscar 2010.

Editora Record aposta em sucesso de filme estrelado por George Clooney e dirigido por Jason Reitman – o mesmo de “Juno”

por Anna Lee

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter