Publicidade

NA COMPANHIA DE PESSOA
O poeta português Fernando Pessoa (1888-1935) tinha o hábito de caminhar demoradamente pelas ruas, becos e recantos de Lisboa. Era um flâneur. E como tal, quase um fotógrafo: as imagens captadas por seu olhar, sem auxílio de uma câmera fotográfica, ele registrou em idéias, sentimentos e poesias, que, em 1925, reuniu no livro “Lisboa: o que o Turista Deve Ver” (Companhia das Letras) – mantido inédito por décadas, e sendo editado pela primeira vez somente em 1992.
Justamente este livro serviu de ponto de partida para o jornalista João Correia Filho escrever “Lisboa em Pessoa – Guia Turístico e Literário da Capital Portuguesa”, que a editora LeYa está lançando nesta semana.
A obra foi divida em itinerários tais como: “Lá vem Pessoa subindo a ladeira”, “Nas pegadas de Eça”, “Lisboa à antiga” e “Águas livres”, e ainda conta com textos de outros autores portugueses consagrados como Camões, Eça de Queiroz e José Saramago, e de novos expoentes da literatura lusa, como Batista-Bastos, Hélia Correia e Inês Pedrosa, permitindo ao turista desfrutar de olhares diversos sobre a cidade tão admirada por Pessoa.
Sentaremos nas mesas do café A Brasileira, que o poeta frequentava, subiremos às amieiras do Castelo de São Jorge, construído pelos mouros e marco da fundação do estado português, iremos à Torre de Belém e ao Mosteiro dos Jerônimos. Sim, este é um convite de João Correia Filho, que repasso a você, leitor. Eu vou.

Em “Lisboa em Pessoa” e “Lisboa que o Turista Deve Ver”,  Fernando Pessoa é o cicerone

OS MAIS VENDIDOS NA VILA – 22 a 29/1

Ficção

1. “O Tempo Entre Costuras”, Maria Duenas (Planeta do Brasil)

2. “O Remorso de Baltazar Serapião”, Valter Hugo Lollo (34 Editora)

3. “Diário de uma Paixão”, Nicholas Sparks (Novo Conceito)

4. “Solar”, Ian McEwan (Cia. das Letras)

5. “Se Eu Fechar os Olhos Agora”, Edney Silvestre (Record)

6. “Queda de Gigantes”, Ken Follett (Sextante/GMT)

7. “A Ilha Sob o Mar”, Isabel Allende (Bertrand Brasil)

8. “Pornopopéia”, Reinaldo Moraes (Objetiva)

9. “Fora de Mim”, Martha Medeiros (Objetiva)

10. “Meio Intelectual, Meio de Esquerda”. Antonio Prata (Editora 34)

Não-ficção

1. “Só Garotos”, Patti Smith (Cia das Letras)

2. “1822”, Laurentino Gomes (Nova Fronteira)

3. “1808”, Laurentino Gomes (Planeta)

4. “Panelinha – Receitas que Funcionam”, Rita Lobo (Senac /São Paulo)

5. “Churchill”, Paul Johnson (Nova Fronteira)

6. “Vaudeville – Memórias”, Ricardo Amaral (Leya)

7. “Vida – Autobiografia de Keith Richards”, Keith Richards (Globo)

8. “50 Anos a Mil”, Lobão e Claudio Tognolli (Nova Fronteira)

9. “O Poder”, Rhonda Byrne (Agir)

10. “Comprometida – Uma história de Amor”, Elizabeth Gilbert (Objetiva)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter