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Para Nanda Costa, o ator tem de ser como uma massinha de modelar. Na pele da personagem Tuane na novela de Aguinaldo Silva, ela moldou o corpão – e os trejeitos de uma periguete que não tem nada a perder

Por Adriana Nazarian para revista Joyce Pascowitch de outubro

 Nanda Costa não é mais a mesma. É fácil perceber as diferenças da atriz hoje, aos 28 anos, e daquela que, em janeiro de 2013, fotografou pela primeira vez para J.P. “Estou muito mais à vontade. Ficou mais fácil encarar a câmera”, diz, enquanto posa para o fotógrafo Daniel Klajmic. A confiança adquirida com o tempo  – e após duras críticas a sua Morena, protagonista da novela “Salve Jorge – transborda na tela na personagem Tuane, a periguete da trama global “Império”. “Imaginei uma figura vaidosa, dona de alguns tiques frenéticos, fruto de quem toma remédio para emagrecer, louca por academia”, diz ela que, no meio tempo, interpretou uma mulher sem vaidade na série “O Caçador”.

O fato é que Nanda Costa tem um tempero raro de se ver: aquela figura bem brasileira misturada ao frescor de quem foi criada livre, tipo “pé no chão” – a atriz nasceu em Paraty.  Foi lá que ela montou, ainda na infância, uma “escolinha” de teatro no restaurante da mãe para acalmar uma inquietação que  acaba na arte. “Quanto mais duvidavam de mim, mais eu queria. Não seria feliz fazendo outra coisa.” E conseguiu. Alguns anos, papéis e prêmios depois (incluindo o de melhor atriz no Festival do Rio por Sonhos Roubados, filme de Sandra Werneck), ela segue canalizando sua energia no trabalho. “Gosto de desafios e acho que ator tem de ser essa massinha de modelar.” A malhação que adotou para Tuane, por exemplo, modelou o corpão que se vê na TV. Três vezes por semana, ela pega pesado com o treinador Jun, faixa preta em aiquidô que criou uma técnica única ao misturar pilates e funcional. “Mas não é minha prioridade, não quero ser essa atriz engessada em um só um manequim. Já fui 42 e às vezes até entro no 34. É impossível ficar igual à capa de revista, tem tratamento de imagem.” Este mês, Nanda volta aos cinemas com dois filmes –  “Love Film Festival”, de Vinícius Coimbra, e “Infância”, de Domingos Oliveira .

Fora de cena, é caseira e discreta, inclusive quando o assunto é sua vida pessoal. Nanda, solteira, dispensa preconceitos: “Se tem amor e respeito não há problema”. Moradora da zona sul carioca, escolhe cada evento em que aparece com cuidado para não virar figura fácil. Da fama, reclama da fofoca maldosa e do excesso de opinião que todo mundo tem para tudo, mas aprendeu que o melhor é não se levar tão a sério. “O ônus é do tamanho do bônus. Por enquanto, estou feliz, está valendo.”

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