Publicidade
Michelle Obama || Créditos: Getty Images
Michelle Obama || Créditos: Getty Images

Apesar de ter sido lançado em novembro, o livro de memórias “Becoming”, de Michelle Obama, já pode ser considerado oficialmente como o maior bestseller de todo o ano de 2018 nos Estados Unidos. No total, a obra assinada pela ex-primeira-dama do país teve 3,4 milhões de cópias comercializadas por lá, das quais 712 mil foram vendidas só na semana que antecedeu o Natal.

Traduzinho em cifras, isso significa que “Becoming” movimentou perto de US$ 75 milhões (R$ 277,5 milhões) em receitas durante um intervalo de apenas dois meses, quantia suficiente para cobrir os US$ 30 milhões (R$ 111 milhões) que Michelle recebeu da editora americana Penguin Random House para escrever sobre seus anos de Casa Branca.

A propósito, o bombástico “Fire and Fury”, do jornalista Michael Wolff, no qual ele detalha o atrapalhado começo de governo de Donald Trump, foi apenas o quinto maior bestseller dos EUA em 2018, com pouco mais de um milhão de cópias vendidas. Já o suspense “The President Is Missing”, co-escrito pelo ex-presidente Bill Clinton junto com James Patterson, terminou o ano como o décimo entre os mais mais e 703 mil cópias vendidas. (Por Anderson Antunes)

“Becoming” movimentou mais de R$ 277 milhões em dois meses || Créditos: Getty Images

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter