Publicidade
Lily Collins em cena de “Emily In Paris” || Créditos: Reprodução
Lily Collins em cena de “Emily In Paris” || Créditos: Reprodução

Uma das estreias mais aguardadas da telinha em 2020 tem cara de “revival” de “Sex and the City”, só que com uma nova Carrie Bradshaw e um cenário bem diferente que spots de Nova York que costumavam ser frequentados pela personagem de Sarah Jessica Parker. Mas ao menos o criador da atração é o mesmo da série icônica que marcou o fim dos anos 1990 e o começo dos anos 2000: Darren Star. Trata-se de “Emily in Paris”, uma ousada comédia dramática que a Paramount Network terminou de filmar na semana passada na capital francesa.

A estrela dessa vez será Emily, interpretada pela ex-modelo e atriz Lily Collins, uma garota americana de 20 e poucos anos que troca a calmaria da região Meio-oeste dos Estados Unidos pelos agitos da Cidade Luz para se dedicar de corpo e alma à uma oportunidade de emprego na qual sua função será basicamente trazer certos “americanismos” para o dia a dia de uma empresa de marketing francesa.

Com dez episódios, sendo que o primeiro deverá ir ao ar somente no começo do próximo verão no hemisfério norte (em junho do ano que vem), “Emily in Paris” tem orçamento generoso e cada cena pensada nos mínimos detalhes, a fim e impressionar mesmo. Mas seu enredo promete focar mais nos prazeres (e nas decepções) da vida parisiense do que nas desventuras, sejam estas sexuais ou não, de sua protagonista. “Vai ter mais cidade (Paris, no caso) e menos sexo”, resumiu Miles Socha, crítico de televisão do “Women’s Wear Daily”. “E será, acima de tudo, um programa para tirar uma tanto com os franceses quanto com os americanos”. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter