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Pode parecer estranho, mas menstruação ainda é um tabu em algumas partes do mundo. A diretora norte-americana de origem iraniana Rayka Zehtabchi até fez um filme sobre isso “Period. End Of Sentence” e adivinha só? Ganhou o Oscar de melhor documentário com ele. No curta-metragem – “Absorvendo o Tabu” (em português), já disponível no Netflix – Rayka conta a história de um grupo de mulheres de Hapur, cidade a 60 quilômetros de Nova Delhi, na Índia, que aprende a fabricar absorventes com uma máquina doada por estudantes dos Estados Unidos. Quando estão menstruadas, as mulheres indianas ainda são discriminadas.

O fato é que  grande parte das mulheres preferiria pular esses dias do mês para não ter que lidar com TPM, cólicas e outros desconfortos. E em tempos de empoderamento feminino, a menstruação deixou de ser tabu. Pelo menos em boa parte do planeta. De olho nessa característica de toda a mulher e na sustentabilidade, não param de surgir novidades para “aqueles dias” com discurso favorável ao meio ambiente e ao corpo feminino. A atriz Bianca Bin já revelou em seu Instagram que “planta a lua”. Isso quer dizer que ela dá outro destino ao sangue menstrual: devolve para a terra e encerra o ciclo da natureza. Radical demais para você? De qualquer maneira vale a pena conhecer os produtos eco-friendly disponíveis no mercado:

Calcinha Menstrual

Créditos: Divulgação

É uma calcinha que retém o sangue menstrual. Não passa nada para o outro lado, porque é feita de várias camadas. Reutilizáveis, confortáveis, higiênicas e sustentáveis. Aqui no Brasil a marca Pantys.

 

Absorventes internos orgânicos e aplicadores reutilizáveis

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Tanto absorventes externos quanto internos são feitos de materiais sintéticos que alteraram o pH vaginal, o que pode ocasionar mais cólica e um maior fluxo sanguíneo. Por isso, a Natracare elaborou absorventes internos feitos 100% com algodão orgânico, livres de pesticidas e químicas desnecessárias. A aplicação pode ser feita manualmente, mas a Thinx criou um aplicador reutilizável. Chega de descarte excessivo de plástico!

 

Coletor menstrual

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Feito de silicone hipoalergênico, é reutilizável e colabora para a diminuição do descarte de material não biodegradável no meio ambiente. São fabricados em dois tamanhos: para quem já deu à luz em parto normal e para mulheres que não são mães. Introduzido na vagina de maneira correta, coleta e armazena o fluxo menstrual e, dependendo do caso, pode ficar até 12 horas sem ser esvaziado.

 

Absorventes de pano

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Sim, voltando para o tempo das vovós! Bastante eficiente, já é produzido no Brasil, pode ser reutilizado várias vezes.  Semelhante às calcinhas menstruais, é só lavar.

Esponjas oceânicas

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Isso pode soar meio hippie, mas a marca super eco-friendly Jade & Pearl colhe esponjas do mar que podem ser inseridas na vagina e funcionam como um absorvente interno, só que natural, e que, se coletado da maneira certa, floresce novamente, podendo ser usado por até seis meses. Há indícios que Cleópatra usava essas esponjas com o mesmo propósito.

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