Prédios de ricos e famosos em Nova York são grandes emissores de poluentes

Um novo relatório batizado “Emissões de elite: como as casas dos mais ricos nova-iorquinos ajudam a impulsionar as alterações climáticas” examinou os prédios mais luxuosos de Nova York e descobriu que muitos têm registros de uso de energia alarmantes. O estudo, feito pelo grupo Climate Works for All, concluiu que 70% das emissões de gases de efeito estufa de Nova York vêm de edifícios, enquanto o restante é proveniente de meios de transporte e fontes como aterros sanitários e tratamento de águas residuais. “Não é nenhuma surpresa que, sem medidas de eficiência energética em vigor, edifícios de luxo terão enorme impacto sobre o clima, especialmente com suas comodidades ‘supersize'”, diz o relatório. “Edifícios ineficientes com piscina aquecida e fitness centers requerem recursos energéticos que vão além do uso residencial típico”, concluiu o estudo.

A lista de “culpados” é grande: em primeiro lugar, o 838 Fifth Ave., condomínio de luxo em frente ao Zoológico do Central Park, no Upper East Side. Ele é seguido pelo 101 Warren St., em Tribeca, complexo de apartamentos para aluguel onde Jim Carrey já foi inquilino. Depois deles, um par de edifícios Trump: primeiro, o Trump Park Ave, no número 502 da avenida, onde os moradores desfrutam de manobristas e serviço de lavanderia, bem como faxineiras todos os dias. É onde o próprio Donald Trump já teve uma cobertura de cinco quartos, antes de vendê-la por US $ 21 milhões no início deste ano. Depois, há o Trump Tower, no 721 da Fifth Avenue, em Midtown, atual residência de Donald Trump. Recentemente, Cristiano Ronaldo desembolsou 18,5 milhões por um apartamento de três quartos no prédio.

Outros prédios na lista são tão poluentes e têm moradores tão famosos quanto os primeiros: o 820 Fifth Ave., no Upper East Side e o 40 Mercer St., no Soho, com design de Jean Nouvel, onde já moraram Daniel Radcliffe, Meg Ryan e Marc Jacobs.