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Geoffroy van Raemdonck, o CEO do Neiman Marcus Group: ele anda rindo à toa || Créditos: Reprodução
Geoffroy van Raemdonck, o CEO do Neiman Marcus Group: ele anda rindo à toa || Créditos: Reprodução

E não é que a pandemia fez bem à Neiman Marcus, a rede de lojas de departamento que é símbolo de luxo nos Estados Unidos e que decretou falência em maio? Também dona da chiquérrima Bergdorf Goodman de Nova York, a outrora potência do varejo americano viu suas receitas com e-commerce aumentarem mais de US$ 100 milhões (R$ 531,5 milhões) de março pra cá, algo que surpreendeu até mesmo seus altos executivos, que de tão animados com a fidelidade de seus clientes encomendaram um plano ambicioso para torná-la um possível novo sucesso no universo do comércio online. Capitaneado por Geoffroy van Raemdonck, CEO do Neima Marcus Group, o tal plano inclui a contratação de novos profissionais especializados em vendas virtuais para o público de alta renda, que aparentemente é um dos que mais estão gastando durante a quarentena, ao exemplo do que já faz o Farfetch.

Assim como várias outras grandes varejistas americanas, a Neiman Marcus precisou fechar vários de seus pontos de venda físicos nos EUA como medida de contenção do novo coronavírus, o que ocorreu em um momento em que suas finanças já estavam na berlinda. A empresa tem dívidas que beiram os US$ 5 bilhões (R$ 26,6 bilhões), e recentemente levantou US$ 600 milhões (R$ 3,2 bilhões) em empréstimos para continuar operando, parte dos quais agora serão usados para sua expansão na internet.

Fundada há 112 anos pelo trio Carrie Marcus Neiman, Herbert Marcus e Abraham Lincoln Neiman, a Neiman Marcus começou a perder seu brilho em 2002, com a morte de Stanley Marcus, filho de Herbert, o último entre os descendentes dos fundadores que a comandou. Seu catálogo de Natal era famoso pelos itens extravagantes, que ao longo dos anos incluíram desde um “mini pub” de US$ 250 mil (R$ 1,33 milhão) a um submarino de US$ 20 milhões (R$ 106,3 milhões). (Por Anderson Antunes)

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